Compartilhar
Informação da revista
Vol. 87. Núm. 5.
Páginas 557-571 (Setembro - Outubro 2021)
Compartilhar
Compartilhar
Baixar PDF
Mais opções do artigo
Visitas
3220
Vol. 87. Núm. 5.
Páginas 557-571 (Setembro - Outubro 2021)
Artigo original
Open Access
Artigos mais citados sobre fístula liquórica (rinorreia e otorreia) (1945–2018)
Visitas
3220
Irene Monjas‐Cánovasa,
Autor para correspondência
, Isabel Belinchón‐Romerob, Juan‐Ramón Gras‐Albertc, Gregorio González‐Alcaided, José Manuel Ramos‐Rincónb
a General University Hospital of Alicante, Department of Otorhinolaryngology, Alicante, Espanha
b Miguel Hernandez University of Elche, Department of Clinical Medicine, Alicante, Espanha
c Independent Researcher, Alicante, Espanha
d University of Valencia, Department of History of Science and Documentation, Valencia, Espanha
Este item recebeu

Under a Creative Commons license
Informação do artigo
Resume
Texto Completo
Bibliografia
Baixar PDF
Estatísticas
Tabelas (6)
Tabela 1. Distribuição dos 101 principais artigos citados sobre o grupo “Fístula liquóricafístula liquórica” com o país, citações e densidade de citações
Tabela 2. Números de artigos na lista dos 101 melhores, por periódico‐fonte
Tabela 3. Distribuição dos 101 principais artigos citados sobre fístula liquórica por categorias JCR
Tabela 4. Distribuição dos 101 principais artigos citados sobre fístula liquórica por país
Tabela 5. Distribuição dos 101 principais artigos citados sobre fístula liquórica por década de publicação
Tabela 6. Distribuição dos 101 artigos mais citados sobre fístula liquórica, por termos MeSH (medical subject headings)
Mostrar maisMostrar menos
Resumo
Introdução

À medida que o conhecimento científico cresceu em biomedicina, também se tornou necessário o desenvolvimento de ferramentas para gerenciar e entender o corpo de evidências. Nesse sentido, a bibliometria tornou‐se uma disciplina consolidada para a análise da atividade científica, possibilita a caracterização de um campo ou área de conhecimento específica através da quantificação das características bibliográficas das publicações científicas.

Objetivo

Determinar os artigos mais citados na área de rinorreia e otorreia por líquido cefalorraquidiano.

Método

As buscas foram feitas na plataforma Clarivate Analytics Web of Science, que inclui o banco de dados Medline. O período do estudo foi limitado a 1945–2018.

Resultados

Os 101 artigos mais citados no campo da fístula liquórica foram publicados em 36 periódicos e as especialidades mais importantes que contribuíram para a literatura foram a neurocirurgia e a otorrinolaringologia. Dos 101 artigos mais citados, 70% foram publicados de 1990 a 2018, com dois períodos de alta produtividade científica: 1990 a 1999 e 2000 a 2009. No primeiro período, o principal tópico de interesse da pesquisa foi a cirurgia endoscópica do seio para fístulas liquóricas, enquanto de 2000 a 2009 os artigos se concentraram mais nos aspectos cirúrgicos das abordagens estendidas da base do crânio. Os artigos receberam 73 a 767 citações. O artigo principal, durante todo o período do estudo, foi “Uma nova técnica reconstrutiva após abordagens endonasais expandidas endoscópicas: retalho nasoseptal do pedículo vascular”, de Hadad et al., publicado em 2006 no periódico Laryngoscope. Sua publicação representou um ponto de inflexão na literatura sobre fístula liquórica e cirurgia endoscópica da base do crânio e deu origem a inúmeras outras publicações de pesquisa.

Conclusão

Diferentes inovações cirúrgicas no campo da fístula liquórica desencadearam dois períodos diferentes de intensa atividade científica. Otorrinolaringologia e neurocirurgia foram as especialidades dominantes. O tópico mais frequentemente estudado foi cirurgia endoscópica; outros incluíram características clínicas e de diagnóstico, cirurgia de neurinoma e fístula liquórica relacionado a fraturas do osso temporal.

Palavras‐chave:
Bibliométricas
publicações
Fístula liquórica
Rinorreia do líquido cefalorraquidiano
Otorreia do líquido cefalorraquidiano
Texto Completo
Introdução

A fístula liquórica descreve a saída do líquido cefalorraquidiano (LCR) da cavidade intracraniana através de um defeito ósseo na base do crânio. A dura‐máter subjacente e a pia‐aracnoide aderente são rompidas, resultam em uma comunicação entre a cavidade intracraniana, o espaço subaracnóideo e a cavidade nasal ou orelha média. A condição foi descrita pela primeira vez como uma entidade patológica em 1899 por Clair Thompson.1 Embora as fístulas liquóricas possam ocorrer espontaneamente, etiologias comuns da rinorreia por LCR incluem trauma, neoplasias e cirurgia anterior, enquanto a otorreia por LCR geralmente está associada a trauma craniocerebral (por exemplo, fratura do crânio que envolve o osso temporal), procedimentos neurocirúrgicos ou outras condições.2 Pacientes com fístula liquórica podem apresentar uma variedade de sintomas, como corrimento nasal claro e dor de cabeça, ou complicações, como pneumocefalia, meningite ou abscesso cerebral.À medida que o conhecimento científico aumentou na biomedicina, também se tornou necessário o desenvolvimento de ferramentas para o manejo e entendimento do corpo de evidências. Nesse sentido, a bibliometria tornou‐se uma disciplina consolidada para a análise da atividade científica, possibilitou a caracterização de um campo ou área de conhecimento específica através da quantificação das características bibliográficas das publicações científicas.2,3 Atualmente, a identificação de clássicos de citação e de artigos mais citados é uma das principais metodologias usadas para avaliar sistematicamente o desempenho da pesquisa. Essas informações podem ajudar a aprimorar a alocação de recursos, reorientar o suporte à pesquisa, racionalizar as organizações de pesquisa, restringir a pesquisa em campos específicos e aumentar a produtividade da pesquisa.3 Em diferentes campos, o escopo da literatura científica foi ampliado para alcançar uma visão mais multidisciplinar. Esse foco expandido justifica a revisão dos artigos mais importantes para ajudar a orientar futuras pesquisas e práticas. Nesse sentido, várias especialidades médicas classificaram artigos em seus campos por frequência de citação.4–7

Em otorrinolaringologia, vários fatores contribuíram para o crescimento da produção de pesquisa: desenvolvimento acadêmico do campo e programas de treinamento; avanços significativos na tecnologia da informação e comunicação, que permitem que estudos e experimentos sejam feitos, escritos, revisados, publicados e citados rapidamente; o aumento de práticas cooperativas e abordagens de pesquisa multidisciplinar; a crescente necessidade de publicação para garantir promoções acadêmicas e financiamento para pesquisas; e a existência de uma maior massa crítica e base de evidências, que impulsiona novos avanços em pesquisas no campo.8,9 Pesquisas sobre a etiologia, o diagnóstico e tratamento da fístula liquórica também aumentaram nas últimas décadas, mas enquanto vários estudos analisaram os principais documentos citados em otorrinolaringologia,4,10–12 nenhum se concentrou especificamente na fístula liquórica.

O presente estudo identifica e analisa as características dos 100 artigos mais citados sobre rinorreia e otorreia por LCR. Essas informações podem ajudar pesquisadores e profissionais a entender as áreas de pesquisa que geram maior impacto no campo, os países dão a maior contribuição e os principais periódicos usados para disseminar esses avanços.

Método

Optamos por identificar documentos sobre fístula liquórica por meio do thesaurus do Medical Subject Headings (MeSH), um instrumento detalhado para terminologia controlada. O banco de dados Medline incluiu os termos Cerebrospinal fluid rhinorrhea e Cerebrospinal fluid otorrhea em 1966 para definir respectivamente fístula liquórica com extravasamento de LCR nasal ou pelo meato auditivo externo/trompa de Eustáquio para a nasofaringe. Entretanto, somente em 2005 o banco de dados incluiu um descritor composto para “fistula liquórica” para definir qualquer extravasamento de LCR através de um orifício no ossos do crânio.

O período do estudo foi limitado a 1945–2018. As pesquisas foram feitas na plataforma Clarivate Analytics Web of Science (WoS), que inclui o banco de dados Medline, em 21 de janeiro de 2019. A WoS Core Collection fornece informações sobre o número de vezes que um artigo específico foi citado por outros artigos.

Essa estratégia resultou em 4.155 documentos do banco de dados Medline. Após a exclusão de 25 editoriais e 1.021 documentos não indexados na WoS Core Collection, tivemos 3.109 artigos, dos quais buscamos identificar os 100 trabalhos mais citados. De fato, incluímos 101 artigos porque os artigos classificados na 100a e 101a posições receberam o mesmo número de citações. Os dados coletados para cada artigo incluíram a referência completa (nome do autor, título da revista e ano da publicação), fator de impacto (no Journal Citation Report [JCR] 2017)], categoria WoS da revista, países de origem dos autores e tipo de documento (artigo, revisão, relato de caso, metanálise, ensaio). A densidade da citação foi determinada pela divisão do número de citações recebidas pela posição do periódico na categoria JCR.

Resultados

A tabela 1 lista as referências completas e os dados de citação dos 101 artigos mais citados na literatura sobre fístula liquórica. Laryngoscope foi o periódico mais prolífico, publicou 20 artigos, seguido pelo Journal of Neurosurgery (n=17), Neurosurgery (n=12), Annals of Otology, Rhinology & Lararyology (n=6) e Otolaryngology‐Head and Neck Surgery (n=6) Esses 5 periódicos cobriram 60,4% dos documentos de maior impacto (tabela 2).

Tabela 1.

Distribuição dos 101 principais artigos citados sobre o grupo “Fístula liquóricafístula liquórica” com o país, citações e densidade de citações

Classificação  Publicação  País de origem, 1° autor  Países de origem, restante dos autores  Citações(n)  Densidade de citação 
Hadad G, Bassagasteguy L, Carrau RL, Mataza JC, Kassam A, Snyderman CH, Mintz A. A novel reconstructive technique after endoscopic expanded endonasal approaches: vascular pedicle nasoseptal flap. Laryngoscope. 2006;116(10):1882‐6.  EUA  ArgentinaEUA  767  69,7 
Hegazy HM, Carrau RL, Snyderman CH, Kassam A, Zweig J. Transnasal endoscopic repair of cerebrospinal fluid rhinorrhea: a meta‐analysis. Laryngoscope. 2000;110(7):1166‐72.  EUA  EUA  272  16,0 
Kassam AB, Prevedello DM, Carrau RL, Snyderman CH, Thomas A, Gardner P, Zanation A, Duz B, Stefko ST, Byers K, Horowitz MB. Endoscopic endonasal skull base surgery: analysis of complications in the authors’ initial 800 patients. J Neurosurg. 2011;114(6):1544‐68.  EUA  EUATurquia  268  44,7 
Ommaya AK, Di Chiro G, Baldwin M, Pennybacker JB. Non‐traumatic cerebrospinal fluid rhinorrhea. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 1968;31(3):214‐25.  EUA  EUA  252  5,1 
Black PM, Zervas NT, Candia GL. Incidence and management of complications of trans‐phenoidal operation for pituitary adenomas. Neurosurgery.1987;20(6):920‐4.  EUA  EUA  248  8,3 
Gormley WB, Sekhar LN, Wright DC, Kamerer D, Schessel D. Acoustic neuromas: results of current surgical management. Neurosurgery. 1997;41(1):50‐8; discussion 58‐60.  EUA  EUA  222  11,1 
Mattox DE, Kennedy DW. Endoscopic management of cerebrospinal fluid leaks and cephaloceles. Laryngoscope. 1990;100(8):857‐62.  EUA  EUA  201  7,4 
May M, Levine HL, Mester SJ, Schaitkin B. Complications of endoscopic sinus surgery: analysis of 2108 patients--incidence and prevention. Laryngoscope. 1994;104(9):1080‐3.  EUA  EUA  200  8,7 
Lanza DC, O’Brien DA, Kennedy DW. Endoscopic repair of cerebrospinal fluid fistulae and encephaloceles. Laryngoscope. 1996;106(9 Pt 1):1119‐25.  EUA  EUA  200  9,5 
10  Frank G, Pasquini E, Doglietto F, Mazzatenta D, Sciarretta V, Farneti G, Calbucci F. The endoscopic extended trans‐phenoidal approach for craniopharyngiomas. Neurosurgery. 2006 Jul;59(1 Suppl 1):ONS75‐83; discussion ONS75‐83.  Itália  Itália  175  15,9 
11  Brodie HA, Thompson TC. Management of complications from 820 temporal bone fractures. Am J Otol. 1997;18(2):188‐97.  EUA  EUA  166  8,3 
12  Esposito F, Dusick JR, Fatemi N, Kelly DF. Graded repair of cranial base defects and cerebrospinal fluid leaks in transsphenoidal surgery. Neurosurgery. 2007;60(4 Suppl 2):295‐303; discussion 303‐4.  EUA  Itália  150  15,0 
13  Hosobuchi Y. Direct surgical treatment of giant intracranial aneurysms. J Neurosurg. 1979;51(6):743‐56.  EUA  EUA  149  3,9 
14  Hubbard JL, McDonald TJ, Pearson BW, Laws ER Jr. Spontaneous cerebrospinal fluid rhinorrhea: evolving concepts in diagnosis and surgical management based on the Mayo Clinic experience from 1970 through 1981. Neurosurgery. 1985;16(3):314‐21.  EUA  EUA  144  4,5 
15  Boulware DR, Meya DB, Muzoora C, Rolfes MA, Huppler Hullsiek K, Musubire A, Taseera K, Nabeta HW, Schutz C, Williams DA, Rajasingham R, Rhein J, Thienemann F, Lo MW, Nielsen K, Bergemann TL, Kambugu A, Manabe YC, Janoff EN, Bohjanen PR, Meintjes G; COAT Trial Team. Timing of antiretroviral therapy after diagnosis of cryptococcal meningitis. N Engl J Med. 2014 26;370(26):2487‐98.  EUA  UgandaÁfrica do SulEUARU  140  46,7 
16  Lanman TH, Brackmann DE, Hitselberger WE, Subin B. Report of 190 consecutive cases of large acoustic tumors (vestibular schwannoma) removed via the translabyrinthine approach. J Neurosurg. 1999;90(4):617‐23.  EUA  EUA  139  7,7 
17  Park JI, Strelzow VV, Friedman WH. Current management of cerebrospinal fluid rhinorrhea. Laryngoscope. 1983;93(10):1294‐300.  EUA  EUA  128  3,8 
18  Phelps PD, Reardon W, Pembrey M, Bellman S, Luxom L. X‐linked deafness, stapes gushers and a distinctive defect of the inner ear. Neuroradiology. 1991;33(4):326‐30.  RU  RU  125  4,8 
19  LEWIN W. Cerebrospinal fluid rhinorrhoea in closed head injuries. Br J Surg. 1954;42(171):1‐18.  RU  –  124  2,0 
20  Harvey RJ, Parmar P, Sacks R, Zanation AM. Endoscopic skull base reconstruction of large dural defects: a systematic review of published evidence. Laryngoscope. 2012;122(2):452‐9.  Austrália  EUA  122  24,4 
21  Freedman HM, Kern EB. Complications of intranasal ethmoidectomy: a review of 1,000 consecutive operations. Laryngoscope. 1979;89(3):421‐34.  EUA  EUA  122  3,2 
22  Casiano RR, Jassir D. Endoscopic cerebrospinal fluid rhinorrhea repair: is a lumbar drain necessary? Otolaryngol Head Neck Surg. 1999;121(6):745‐50.  EUA  EUA  118  6,6 
23  Zweig JL, Carrau RL, Celin SE, Schaitkin BM, Pollice PA, Snyderman CH, Kassam A, Hegazy H. Endoscopic repair of cerebrospinal fluid leaks to the sinonasal tract: predictors of success. Otolaryngol Head Neck Surg. 2000;123(3):195‐201.  EUA  EUA  116  6,8 
24  Shapiro SA, Scully T. Closed continuous drainage of cerebrospinal fluid via a lumbar subarachnoid catheter for treatment or prevention of cranial/spinal cerebrospinal fluid fistula. Neurosurgery. 1992;30(2):241‐5.  EUA  EUA  114  4,6 
25  Stone JA, Castillo M, Neelon B, Mukherji SK. Evaluation of CSF leaks: high‐resolution CT compared with contrast‐enhanced CT and radionuclide cisternography. AJNR Am J Neuroradiol. 1999;20(4):706‐12.  EUA  EUA  114  6,3 
26  Cannon CR, Jahrsdoerfer RA. Temporal bone fractures. Review of 90 cases. Arch Otolaryngol. 1983;109(5):285‐8.  EUA  EUA  114  3,4 
27  Cappabianca P, Cavallo LM, Esposito F, Valente V, De Divitiis E. Sellar repair in endoscopic endonasal transsphenoidal surgery: results of 170 cases. Neurosurgery. 2002;51(6):1365‐71; discussion 1371‐2.  Itália  Itália  112  7,5 
28  Banks CA, Palmer JN, Chiu AG, O’Malley BW Jr, Woodworth BA, Kennedy DW. Endoscopic closure of CSF rhinorrhea: 193 cases over 21 years. Otolaryngol Head Neck Surg. 2009;140(6):826‐33.  EUA  EUA  110  13,8 
29  Kassam A, Thomas AJ, Snyderman C, Carrau R, Gardner P, Mintz A, Kanaan H, Horowitz M, Pollack IF. Fully endoscopic expanded endonasal approach treating skull base lesions in pediatric patients. J Neurosurg. 2007;106(2 Suppl):75‐86.  EUA  EUA  108  10,8 
30  Narotam PK, van Dellen JR, Bhoola KD. A clinicopathological study of collagen sponge as a dural graft in neurosurgery. J Neurosurg. 1995;82(3):406‐12.  África do Sul  África do Sul  108  4,9 
31  Shetty PG, Shroff MM, Fatterpekar GM, Sahani DV, Kirtane MV. A retrospective analysis of spontaneous sphenoid sinus fistula: MR and CT findings. AJNR Am J Neuroradiol. 2000;21(2):337‐42.  Índia  Índia  108  6,4 
32  Shetty PG, Shroff MM, Sahani DV, Kirtane MV. Evaluation of high‐resolution CT and MR cisternography in the diagnosis of cerebrospinal fluid fistula. AJNR Am J Neuroradiol. 1998;19(4):633‐9.  Índia  Índia  107  5,6 
33  Jho HD, Ha HG. Endoscopic endonasal skull base surgery: Part 1‐The midline anterior fossa skull base. Minim Invasive Neurosurg. 2004;47(1):1‐8.  EUA  EUA  107  8,2 
34  Stankiewicz JA. Cerebrospinal fluid fistula and endoscopic sinus surgery. Laryngoscope. 1991;101(3):250‐6.  EUA  –  105  4,0 
35  Cohen NL, Lewis WS, Ransohoff J. Hearing preservation in cerebellopontine angle tumor surgery: the NYU experience 1974‐1991. Am J Otol. 1993;14(5):423‐33.  EUA  EUA  105  4,4 
36  Yonekawa Y, Ogata N, Imhof HG, Olivecrona M, Strommer K, Kwak TE, Roth P,Groscurth P. Selective extradural anterior clinoidectomy for supra‐ and parasellar processes. Technical note. J Neurosurg. 1997;87(4):636‐42.  Suíça  Suíça  102  5,1 
37  Laws ER Jr, Fode NC, Redmond MJ. Transsphenoidal surgery following unsuccessful prior therapy. An assessment of benefits and risks in 158 patients. J Neurosurg. 1985;63(6):823‐9.  EUA  EUA  101  3,2 
38  Schlosser RJ, Woodworth BA, Wilensky EM, Grady MS, Bolger WE. Spontaneous cerebrospinal fluid leaks: a variant of benign intracranial hypertension. Ann Otol Rhinol Laryngol. 2006;115(7):495‐500.  EUA  EUA  101  9,2 
39  Hoffman RA. Cerebrospinal fluid leak following acoustic neuroma removal. Laryngoscope. 1994;104(1 Pt 1):40‐58.  EUA  –  101  4,4 
40  Darrouzet V, Martel J, Enée V, Bébéar JP, Guérin J. Vestibular schwannoma surgery outcomes: our multidisciplinary experience in 400 cases over 17 years. Laryngoscope. 2004;114(4):681‐8.  França  França  100  7,7 
41  Schlosser RJ, Bolger WE. Nasal cerebrospinal fluid leaks: critical review and surgical considerations. Laryngoscope. 2004;114(2):255‐65.  EUA  EUA  99  7,6 
42  Berker M, Hazer DB, Yücel T, Gürlek A, Cila A, Aldur M, Onerci M. Complications of endoscopic surgery of the pituitary adenomas: analysis of 570 patients and review of the literature. Pituitary. 2012;15(3):288‐300.  Turquia  Turquia  97  19,4 
43  Schlosser RJ, Wilensky EM, Grady MS, Bolger WE. Elevated intracranial pressures in spontaneous cerebrospinal fluid leaks. Am J Rhinol. 2003;17(4):191‐5.  EUA  EUA  97  6,9 
44  Mortara R, Norrell H. Consequences of a deficient sellar diaphragm. J Neurosurg. 1970;32(5):565‐73.  EUA  EUA  97  2,1 
45  Jane JA Jr, Thapar K, Kaptain GJ, Maartens N, Laws ER Jr. Pituitary surgery: transsphenoidal approach. Neurosurgery. 2002;51(2):435‐42; discussion 442‐4.  EUA  CanadaEUA  96  6,4 
46  MacGee EE, Cauthen JC, Brackett CE. Meningitis following acute traumatic cerebrospinal fluid fistula. J Neurosurg. 1970;33(3):312‐6.  EUA  EUA  96  2,0 
47  Yasargil MG, Fox JL. The microsurgical approach to acoustic neurinomas. Surg Neurol. 1974;2(6):393‐8.  Suíça  Suíça  96  2,2 
48  Di Chiro G, Ommaya AK, Ashburn WL, Briner WH. Isotope cisternography in the diagnosis and follow‐up of cerebrospinal fluid rhinorrhea. J Neurosurg. 1968;28(6):522‐9.  EUA  EUA  95  1,9 
49  D’Haens J, Van Rompaey K, Stadnik T, Haentjens P, Poppe K, Velkeniers B. Fully endoscopic transsphenoidal surgery for functioning pituitary adenomas: a retrospective comparison with traditional transsphenoidal microsurgery in the same institution. Surg Neurol. 2009;72(4):336‐40.  Bélgica  Bélgica  95  11,9 
50  Woodworth BA, Prince A, Chiu AG, Cohen NA, Schlosser RJ, Bolger WE, Kennedy DW, Palmer JN. Spontaneous CSF leaks: a paradigm for definitive repair and management of intracranial hypertension. Otolaryngol Head Neck Surg. 2008;138(6):715‐20.  EUA  EUA  92  10,2 
51  Morales F, Mostacero E, Marta J, Sanchez S. Vascular malformation of the cerebellopontine angle associated with “SUNCT” syndrome. Cephalalgia. 1994;14(4):301‐2.  Espanha  Espanha  92  4,0 
52  Gacek RR, Gacek MR, Tart R. Adult spontaneous cerebrospinal fluid otorrhea: diagnosis and management. Am J Otol. 1999;20(6):770‐6.  EUA  EUA  91  5,1 
53  Shah RN, Surowitz JB, Patel MR, Huang BY, Snyderman CH, Carrau RL, Kassam AB, Germanwala AV, Zanation AM. Endoscopic pedicled nasoseptal flap reconstructionfor pediatric skull base defects. Laryngoscope. 2009;119(6):1067‐75.  EUA  EUA  91  11,4 
54  Maira G, Anile C, Albanese A, Cabezas D, Pardi F, Vignati A. The role of transsphenoidal surgery in the treatment of craniopharyngiomas. J Neurosurg. 2004;100(3):445‐51.  Itália  Itália  90  6,9 
55  Keerl R, Weber RK, Draf W, Wienke A, Schaefer SD. Use of sodium fluorescein solution for detection of cerebrospinal fluid fistulas: an analysis of 420 administrations and reported complications in Europe and the United States. Laryngoscope. 2004;114(2):266‐72.  Alemanha  EUA  90  6,9 
56  Stankiewicz JA. Complications of endoscopic sinus surgery. Otolaryngol Clin North Am. 1989;22(4):749‐58.  EUA  –  90  3,2 
57  Dodson EE, Gross CW, Swerdloff JL, Gustafson LM. Transnasal endoscopic repair of cerebrospinal fluid rhinorrhea and skull base defects: a review of twenty‐nine cases. Otolaryngol Head Neck Surg. 1994;111(5):600‐5.  EUA  EUA  90  3,9 
58  Romeo MJ, Espina V, Lowenthal M, Espina BH, Petricoin EF 3rd, Liotta LA. CSF proteome: a protein repository for potential biomarker identification. Expert Rev Proteomics. 2005;2(1):57‐70.  EUA  EUA  89  7,4 
59  Glasscock ME 3rd. The stapes gusher. Arch Otolaryngol. 1973;98(2):82‐91.  EUA  –  89  2,0 
60  Carrau RL, Snyderman CH, Kassam AB. The management of cerebrospinal fluid leaks in patients at risk for high‐pressure hydrocephalus. Laryngoscope. 2005;115(2):205‐12.  EUA  EUA  88  7,3 
61  Brodie HA. Prophylactic antibiotics for posttraumatic cerebrospinal fluid fistulae. A meta‐analysis. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 1997;123(7):749‐52.  EUA  –  88  4,4 
62  Lindstrom DR, Toohill RJ, Loehrl TA, Smith TL. Management of cerebrospinal fluid rhinorrhea: the Medical College of Wisconsin experience. Laryngoscope. 2004;114(6):969‐74.  EUA  EUA  87  6,7 
63  Cohen NL, Hammerschlag P, Berg H, Ransohoff J. Acoustic neuroma surgery: an eclectic approach with emphasis on preservation of hearing. The New York University‐Bellevue experience. Ann Otol Rhinol Laryngol. 196;95(1 Pt1):21‐7.  EUA  EUA  87  2,8 
64  Ray BS, Bergland RM. Cerebrospinal fluid fistula: clinical aspects, techniques of localization, and methods of closure. J Neurosurg. 1969;30(4):399‐405.  EUA  EUA  87  1,8 
65  Drayer BP, Wilkins RH, Boehnke M, Horton JA, Rosenbaum AE. Cerebrospinal fluid rhinorrhea demonstrated by metrizamide CT cisternography. AJR Am J Roentgenol. 1977;129(1):149‐51.  EUA  EUA  86  2,2 
66  Gacek RR, Leipzig B. Congenital cerebrospinal otorrhea. Ann Otol Rhinol Laryngol. 1979;88(3 Pt 1):358‐65.  EUA  EUA  86  2,3 
67  Hardy DG, Macfarlane R, Baguley D, Moffat DA. Surgery for acoustic neurinoma. An analysis of 100 translabyrinthine operations. J Neurosurg. 1989;71(6):799‐804.  RU  RU  86  3,1 
68  Sekhar LN, Schessel DA, Bucur SD, Raso JL, Wright DC. Partial labyrinthectomy petrous apicectomy approach to neoplastic and vascular lesions of the petroclival area. Neurosurgery. 1999;44(3):537‐50; discussion 550‐2.  EUA  EUA  86  4,8 
69  Komotar RJ, Starke RM, Raper DM, Anand VK, Schwartz TH. Endoscopic endonasal versus open transcranial resection of anterior midline skull base meningiomas. World Neurosurg. 2012;77(5‐6):713‐24.  EUA  EUAAustrália  85  17,0 
70  Amico JA, Tenicela R, Johnston J, Robinson AG. A time‐dependent peak of oxytocin exists in cerebrospinal fluid but not in plasma of humans. J Clin Endocrinol Metab. 1983;57(5):947‐51.  EUA  EUA  84  2,5 
71  Mokri B. Spontaneous low pressure, low CSF volume headaches: spontaneous CSF leaks. Headache. 2013;53(7):1034‐53.  EUA  –  83  20,8 
72  Gacek RR. Arachnoid granulation cerebrospinal fluid otorrhea. Ann Otol Rhinol Laryngol. 1990;99(11):854‐62.  EUA  –  83  3,1 
73  Kaufman B, Nulsen FE, Weiss MH, Brodkey JS, White RJ, Sykora GF. Acquired spontaneous, nontraumatic normal‐pressure cerebrospinal fluid fistulas originating from the middle fossa. Radiology. 1977;122(2):379‐87.  EUA  EUA  82  2,1 
74  Simasek M, Blandino DA. Treatment of the common cold. Am Fam Physician. 2007;15;75(4):515‐20.  EUA  EUA  82  8,2 
75  Friedman JA, Ebersold MJ, Quast LM. Post‐traumatic cerebrospinal fluid leakage. World J Surg. 2001;25(8):1062‐6.  EUA  EUA  82  5,1 
76  Wormald PJ, McDonogh M.’Bath‐plug’ technique for the endoscopic management of cerebrospinal fluid leaks. J Laryngol Otol. 1997;111(11):1042‐6.  China  –  81  4,1 
77  Ramakrishnan VR, Kingdom TT, Nayak JV, Hwang PH, Orlandi RR. Nationwide incidence of major complications in endoscopic sinus surgery. Int Forum Allergy Rhinol. 2012;2(1):34‐9.  EUA  EUA  81  16,2 
78  Leech PJ, Paterson A. Conservative and operative management for cerebrospinal‐fluid leakage after closed head injury. Lancet. 1973 12;1(7811):1013‐6.  RU  RU  81  1,8 
79  Dahiya R, Keller JD, Litofsky NS, Bankey PE, Bonassar LJ, Megerian CA. Temporal bone fractures: otic capsule sparing versus otic capsule violating clinical and radiographic considerations. J Trauma. 1999;47(6):1079‐83.  EUA  EUA  81  4,5 
80  Roth M, Lanza DC, Zinreich J, Yousem D, Scanlan KA, Kennedy DW. Advantages and disadvantages of three‐dimensional computed tomography intraoperative localization for functional endoscopic sinus surgery. Laryngoscope. 1995;105(12 Pt 1):1279‐86.  EUA  EUA  81  3,7 
81  Goldhammer Y, Smith JL. Optic nerve anomalies in basal encephalocele. Arch Ophthalmol. 1975;93(2):115‐8.  EUA  EUA  80  1,9 
82  Spetzler RF, Wilson CB. Management of recurrent CSF rhinorrhea of the middle and posterior fossa. J Neurosurg. 1978;49(3):393‐7.  EUA  EUA  80  2,1 
83  Wax MK, Ramadan HH, Ortiz O, Wetmore SJ. Contemporary management of cerebrospinal fluid rhinorrhea. Otolaryngol Head Neck Surg. 1997;116(4):442‐9.  EUA  EUA  80  4,0 
84  Brennan JW, Rowed DW, Nedzelski JM, Chen JM. Cerebrospinal fluid leak after acoustic neuroma surgery: influence of tumor size and surgical approach on incidence and response to treatment. J Neurosurg. 2001;94(2):217‐23.  Canadá  Canadá  79  4,9 
85  McCormack B, Cooper PR, Persky M, Rothstein S. Extracranial repair of cerebrospinal fluid fistulas: technique and results in 37 patients. Neurosurgery. 1990;27(3):412‐7.  EUA  EUA  79  2,9 
86  Guerin P, El Fegoun AB, Obeid I, Gille O, Lelong L, Luc S, Bourghli A, Cursolle JC, Pointillart V, Vital JM. Incidental durotomy during spine surgery: incidence, management and complications. A retrospective review. Injury. 2012;43(4):397‐401.  França  França  79  15,8 
87  Becker SS, Jackler RK, Pitts LH. Cerebrospinal fluid leak after acoustic neuroma surgery: a comparison of the translabyrinthine, middle fossa, and retrosigmoid approaches. Otol Neurotol. 2003;24(1):107‐12.  EUA  EUACanadá  78  5,6 
88  Charalampaki P, Ayyad A, Kockro RA, Perneczky A. Surgical complications after endoscopic transsphenoidal pituitary surgery. J Clin Neurosci. 2009;16(6):786‐9.  Alemanha  Alemanha  77  9,6 
89  Hofstetter CP, Singh A, Anand VK, Kacker A, Schwartz TH. The endoscopic, endonasal, transmaxillary transpterygoid approach to the pterygopalatine fossa, infratemporal fossa, petrous apex, and the Meckel cave. J Neurosurg. 2010;113(5):967‐74.  EUA  EUA  77  11,0 
90  Schick B, Ibing R, Brors D, Draf W. Long‐term study of endonasal duraplasty and review of the literature. Ann Otol Rhinol Laryngol. 2001;110(2):142‐7.  Alemanha  Alemanha  77  4,8 
91  Calcaterra TC. Extracranial surgical repair of cerebrospinal rhinorrhea. Ann Otol Rhinol Laryngol. 1980;89(2 Pt 1):108‐16.  EUA  –  76  2,1 
92  Selman WR, Spetzler RF, Wilson CB, Grollmus JW. Percutaneous lumboperitoneal shunt: review of 130 cases. Neurosurgery. 1980;6(3):255‐7.  EUA  EUA  75  2,0 
93  Leng LZ, Greenfield JP, Souweidane MM, Anand VK, Schwartz TH. Endoscopic, endonasal resection of craniopharyngiomas: analysis of outcome including extentof resection, cerebrospinal fluid leak, return to preoperative productivity, and body mass index. Neurosurgery. 2012;70(1):110‐23; discussion 123‐4.  EUA  EUA  75  15,0 
94  Ferguson BJ, Wilkins RH, Hudson W, Farmer J Jr. Spontaneous CSF otorrhea from tegmen and posterior fossa defects. Laryngoscope. 1986;96(6):635‐44.  EUA  EUA  75  2,4 
95  Gassner HG, Ponikau JU, Sherris DA, Kern EB. CSF rhinorrhea: 95 consecutive surgical cases with long term follow‐up at the Mayo Clinic. Am J Rhinol. 1999;13(6):439‐47.  EUA  EUA  75  4,2 
96  Mirza S, Thaper A, McClelland L, Jones NS. Sinonasal cerebrospinal fluid leaks: management of 97 patients over 10 years. Laryngoscope. 2005;115(10):1774‐7.  RU  RU  75  6,3 
97  Luntz M, Balkany T, Hodges AV, Telischi FF. Cochlear implants in children with congenital inner ear malformations. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 1997;123(9):974‐7.  EUA  EUA  74  3,7 
98  Papay FA, Maggiano H, Dominquez S, Hassenbusch SJ, Levine HL, Lavertu P. Rigid endoscopic repair of paranasal sinus cerebrospinal fluid fistulas. Laryngoscope. 1989;99(11):1195‐201.  EUA  EUA  74  2,6 
99  Cumberworth VL, Sudderick RM, Mackay IS. Major complications of functional endoscopic sinus surgery. Clin Otolaryngol Allied Sci. 1994;19(3):248‐53.  RU  RU  74  3,2 
100  Drayer BP, Rosenbaum AE. Studies of the third circulation. Amipaque CT cisternography and ventriculography. J Neurosurg. 1978;48(6):946‐56.  EUA  EUA  73  1,9 
101  Meurman OH, Irjala K, Suonpää J, Laurent B. A new method for the identification of cerebrospinal fluid leakage. Acta Otolaryngol. 1979;87(3‐4):366‐9.  Finlândia  Finlândia  73  1,9 
Tabela 2.

Números de artigos na lista dos 101 melhores, por periódico‐fonte

Periódico  No de docs  % de docs  Fator de impacto (2017)  Categoria JCR 
        Categoria do periódico (classificação) 
Laryngoscope2019.82.442Medicina, Pesquisa e Experimental (73/133) 
Otorrinolaringologia (12/41) 
Journal of Neurosurgery1716.84.319Neurologia Clínica (37/197) 
Cirurgia (14/200) 
Neurosurgery1264.475Neurologia Clínica (36/197) 
Cirurgia (12/200) 
Annals of Otology, Rhinology & Laryngology  5.9  1.513  Otorrinolaringologia (22/41) 
Otolaryngology‐Head and Neck Surgery65.92.444Otorrinolaringologia (11/41) 
Cirurgia (67/200) 
Archives of Otolaryngology‐Head & Neck Surgerya44.03.295Otorrinolaringologia (12/41) 
Cirurgia (33/200) 
American Journal of Neuroradiology33.03.653Neurologia Clínica (50/197) 
Neuroimagem (5/14) 
Radiologia, Medicina Nuclear e Imagenologia Médica (23/123) 
American Journal of Otologyb33.02.182Neurologia Clínica (121/197) 
Otorrinolaringologia (13/41) 
American Journal of Rhinologyc  2.0  1.944  Otorrinolaringologia (15/41) 
Surgical Neurologyd22.01.924Neurologia Clínica (139/194) 
Cirurgia (95/200) 
Acta Oto‐Laryngologica  1.0  1.161  Otorrinolaringologia (29/41) 
American Family Physician11.01.974Medicina Geral e Interna (58/155) 
Atenção Primária à Saúde (6/19) 
American Journal of Roentgenology  1.0  3.125  Radiologia, Medicina Nuclear e Imagenologia Médica (30/129) 
Archives of Ophthalmologye  1.0  6.669  Oftalmologia (3/69) 
British Journal of Surgery  1.0  5.433  Cirurgia (8/200) 
Cephalalgia  1.0  3.886  Neurologia Clínica (43/197) 
        Neurociência (76/261) 
Clinical Otolaryngology  1.0  2.696  Otorrinolaringologia (7/41) 
Expert Review of Proteomics  1.0  3.489  Métodos de pesquisa bioquímica (24/79) 
Headache  1.0  3.091  Neurologia Clínica (75/197) 
Injury‐International Journal of the Care of the Injured11.02.199Medicina de cuidados intensivos (25/33) 
Medicina de emergência (9/24) 
Ortopedia (30/76) 
Cirurgia (93/197) 
International Forum of Allergy &Rhinology  1.0  2.454  Otorrinolaringologia (10/41) 
Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism  1.0  5.789  Endocrinologia e Metabolismo (20/142) 
Journal of Clinical Neuroscience11.01.640Neurologia Clínica (156/197) 
Neurociência (219/261) 
Journal of Laryngology and Otology  1.0  967  Otorrinolaringologia (36/41) 
Journal of Neurology Neurosurgery and psychiatry11.07.144Neurologia Clínica (15/197) 
Psiquiatria (8/142) 
Cirurgia (4/200) 
Journal of Traumaf11.03.695Medicina de Cuidados Clínicos (10/33) 
Cirurgia (23/200) 
The Lancet  1.0  53.254  Medicina Geral e Interna (2/155) 
Minimally invasive neurosurgeryg  1.0  0. 702  Neurologia Clínica (189/197)Cirurgia (179/200) 
New England Journal of Medicine  1.0  79.260  Medicina Geral e Interna (1/155) 
Otolaryngologyh11.02.444Otorrinolaringologia (11/41) 
Cirurgia (67/200) 
Otolaryngologic Clinics of North America  1.0  1.514  Otorrinolaringologia (21/41) 
Otology & neurotology11.02.182Neurologia Clínica (121/197) 
Otorrinolaringologia (13/41) 
Pituitary  1.0  2.730  Endocrinologia e Metabolismo (86/142) 
Radiology  1.0  7.469  Radiologia, Medicina Nuclear e Imagenologia Médica (4/121) 
World Journal of Surgery  1.0  2.766  Cirurgia (50/200) 
World Neurosurgery11.01.924Neurologia Clínica (139/197) 
Cirurgia (95/200) 
a

Renomeado JAMA Otolaryngol Head Neck Surg em 2013.

b

Renomeado Otology & Neurotology em 2001.

c

Renomeado American Journal of Rhinology & Allergy em 2009.

d

Renomeado World Neurosurgery em 2010.

e

Renomeado JAMA Ophthalmology em 2013.

f

Renomeado Journal of Trauma and Acute Care Surgery em 2012.

g

Renomeado Neurochirurgie em 2012.

h

Renomeado Otolaryngology and Head and Neck Surgery em 1979.

A tabela 3 lista as categorias JCR dos artigos mais citados. A categoria principal foi a cirurgia (47,5% dos documentos), seguida pela otorrinolaringologia (46,5%) e neurologia clínica (41,6%).

Tabela 3.

Distribuição dos 101 principais artigos citados sobre fístula liquórica por categorias JCR

Categoria JCR  Documentos (n)  Documentos (%) 
Cirurgia  48  47,5 
Otorrinolaringologia  47  46,5 
Neurologia Clínica  42  41,6 
Medicina, pesquisa & experimental  20  19,8 
Radiologia  5,9 
Medicina nuclear & Imagenologia médica  5,9 
Neuroimagem  5,0 
Medicina geral & interna  3,0 
Endocrinologia & metabolismo  2,0 
Neurociência  2,0 
Psiquiatria  1,0 
Métodos de pesquisa bioquímica  1,0 
Medicina de cuidados de saúde primários  1,0 
Oftalmologia  1,0 
Medicina de Emergência  1,0 
Ortopedia  1,0 

Obs: A soma da porcentagem foi superior a 100% porque um periódico pode ser incluído em várias categorias.

O país de origem dos autores foi mais comumente os EUA (75,2%), seguidos pela Inglaterra (6,9%) e Itália (4%), como mostrado na tabela 4. A maioria dos documentos era de artigos originais (n=88), enquanto outros 13 foram revisões (n=12,9). De acordo com os tipos de documentos clínicos incluídos no Medline, houve 12 relatos de casos, 4 metanálises e 2 ensaios clínicos.

Tabela 4.

Distribuição dos 101 principais artigos citados sobre fístula liquórica por país

País  No de docs  % de docs  Documentos por 100 milhões de habitantes 
EUA  76  75,2  23,23 
Inglaterra  6,9  10,37 
Itália  4,0  6,61 
Canadá  3,0  8,02 
França  2,0  3,07 
Alemanha  2,0  2,39 
Índia  2,0  0,15 
África do Sul  2,0  3,42 
Suíça  2,0  23,28 
Turquia  2,0  2,40 
Argentina  1,0  2,23 
Austrália  1,0  3,97 
Bélgica  1,0  8,67 
China  1,0  0,07 
Finlândia  1,0  18,08 
Espanha  1,0  2,14 
Uganda  1,0  2,26 

Os artigos foram publicados entre 1954 e 2018, mas a atividade científica concentrou‐se entre as duas décadas de 1990 a 1999 (n=30) e 2000 a 2009 (n=30). Sete dos principais artigos foram publicados em 1997 e 1999, enquanto os anos de 2004 e 2012 mostraram a publicação de outros seis artigos principais (tabela 5).

Tabela 5.

Distribuição dos 101 principais artigos citados sobre fístula liquórica por década de publicação

Década  No de docs  % de docs 
1950–1959  1,0 
1960–1969  3,0 
1970–1979  12  11,9 
1989–1989  13  12,9 
1990–1999  30  29,7 
2000–2009  30  29,7 
2010–2018  10  9,9 

Os termos MeSH para os 101 principais documentos estão listados na tabela 6. Os principais foram “rinorreia de líquido cefalorraquidiano” (n=81). “Otorreia de líquido cefalorraquidiano” apareceu em 33 documentos, enquanto “cirurgia” apareceu em 62 documentos, “endoscopia” em 35, “líquido cefalorraquidiano” em 9 e “shunting de líquido cefalorraquidiano” em 7 (tabela 6).

Tabela 6.

Distribuição dos 101 artigos mais citados sobre fístula liquórica, por termos MeSH (medical subject headings)

Termo MesH  No de docs  % de docs 
Rinorreia do líquido cefalorraquidiano  81  80,2 
Cirurgia  62  61,4 
Idoso  50  49,5 
Endoscopia  35  34,7 
Otorreia do líquido cefalorraquidiano  33  32,7 
Líquido cefalorraquidiano  8,9 
Shunt de líquido cefalorraquidiano  6,9 
Ventriculografia cerebral  3,0 
Agentes antibacterianos  2,0 
Doenças da artéria carótida  2,0 
Dano cerebral  1,0 
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida  1,0 
Neoplasias do nervo craniano  1,0 
Discussão

Embora existam várias metodologias para determinar o impacto de periódicos e artigos, o número de citações e listas de classificação de citações ainda são os principais métodos usados para identificar trabalhos influentes em áreas como neurocirurgia, otorrinolaringologia, oftalmologia e outras.13 A análise dos artigos mais citados mostra como o conhecimento se acumula ao longo do tempo. Portanto, este estudo teve como objetivo determinar quais artigos sobre fístula liquórica tiveram maior influência ao classificar os 100 trabalhos mais citados desde 1945. Além disso, analisamos as características desses artigos para determinar os fatores que contribuíram para situá‐los como os mais relevantes para outros pesquisadores que trabalham na especialidade.

Os 101 principais documentos foram publicados em 36 periódicos, mas metade dos artigos estava concentrada em apenas 5. A otorrinolaringologia e a neurocirurgia foram as especialidades dominantes, enquanto outras disciplinas deram apenas contribuições nominais à nossa população de estudos de alto impacto sobre fístula liquórica.

Dos 101 artigos mais citados, 70% foram publicados desde 1990, confirmaram o maior peso dos documentos publicados no fim do século. Esse resultado está associado ao fenômeno da obsolescência e à concentração do interesse dos pesquisadores em estudos mais recentes, medidos através da “meia‐vida” das publicações, entre outros indicadores de citação.14

Nesse sentido, a evolução científica no campo da fístula liquórica foi impulsionada por melhorias nas técnicas de diagnóstico, imagem e cirurgia para seu manejo. Um dos avanços mais importantes foi sem dúvida a introdução da endoscopia nasossinusal para o tratamento da doença.15 A endoscopia para fechamento de fístula diminuiu substancialmente a morbidade associada às abordagens por craniotomia usadas até a década de 1940 e aumentou a taxa de sucesso do fechamento, que até então não havia excedido 60%.16

Desde sua introdução na década de 1970 por Messerklinger e Stammberger,17–19 a cirurgia endoscópica progrediu tremendamente. Além de sua adoção como tratamento para patologias nasosinusais, o uso da técnica se expandiu para outras áreas e agora é uma ferramenta importante para o tratamento de patologias da base do crânio.

Wigang15 foi o primeiro a descobrir o fechamento endoscópico em 1981. A partir de então, o uso dessa abordagem se espalhou e vários outros autores descreveram suas experiências em séries de casos que demonstraram a viabilidade e vantagens do método em termos de diminuição da morbidade e aumento do sucesso do fechamento.20–22 Essas experiências provavelmente explicam por que um bom número dos trabalhos mais citados que identificamos foi publicado há mais de 30 anos (29%): esses estudos foram contribuições pioneiras ou pontos de referência para o campo.

Essa evolução foi a razão da alta produtividade científica ao longo dos anos, que corresponde a dois períodos: de 1990 a 1999 e de 2000 a 2009. Em cada uma dessas décadas, foram publicados 30 dos 101 artigos mais citados.

O primeiro período reflete mudanças no manejo das fístulas, no qual a cirurgia endoscópica do seio nasal é cada vez mais favorecida. Ao longo dessa década, artigos em periódicos de alto impacto descreveram as experiências dos autores com técnicas inovadoras.2,20,23 Esse ponto de inflexão no manejo da patologia foi encapsulado em uma metanálise publicada por Hegazy et al. no ano 2000: “Reparo endoscópico transnasal de rinorreia do líquido cefalorraquidiano: uma metanálise” no periódico Laryngoscope. Nele, os autores da revisão defendem e confirmam a cirurgia endoscópica como um método seguro para o fechamento da fístula liquórica. Esse artigo teve um alto impacto no campo; as 272 citações recebidas no período do estudo o tornam o segundo artigo mais influente em nossa população de documentos, com uma densidade de citação de 16.24

Durante o segundo período de maior produção (de 2000 a 2009), o tópico que mais atraiu o maior interesse de pesquisa foi a abordagem endonasal expandida da base do crânio. De fato, vários artigos foram publicados em relação à cirurgia transfenoidal endoscópica para lesões na base do crânio.25–27 Mas uma desvantagem importante dessa abordagem endoscópica foi a dificuldade de reconstruir grandes defeitos durais, o que muitas vezes levou a complicações como fístulas liquóricas, meningite ou pneumocefalia. Por muitos anos, o método típico de fechamento dos defeitos durais foi através de enxertos onlay e inlay, mas essa técnica foi associada a taxas muito altas de fístulas no pós‐operatório.

A esse respeito, a introdução do primeiro retalho pediculado endonasal, o retalho nasoseptal, representou um grande impulso ao rápido desenvolvimento e progresso da cirurgia endoscópica da base do crânio. Essa inovação reduziu as taxas iniciais de fístula liquórica de 20% para menos de 5%, estimulou uma maior expansão da abordagem endoscópica.28 Assim, o artigo mais citado em todo o período do estudo foi, sem dúvida, “Uma nova técnica reconstrutiva após abordagens endonasais expandidas endoscópicas: retalho nasoseptal do pedículo vascular”, de Hadad et al., publicado em 2006 no periódico Laryngoscope.29 Também foi classificado como o artigo com a maior densidade de citação, com 69,7. As 767 citações recebidas nos 12 anos seguintes ilustram a influência do estudo na evolução da cirurgia endoscópica da base do crânio, marcaram um momento decisivo na história da cirurgia de fístula liquórica, cirurgia endoscópica endonasal e cirurgia endoscópica da base do crânio.

Embora o tópico mais frequente dos artigos mais citados tenha sido a cirurgia endoscópica, outros artigos de alto impacto trataram de outros assuntos, como características clínicas e de diagnóstico da fístula liquórica, cirurgia de neurinoma ou a associação entre fístula liquórica e fraturas ósseas temporais. O impacto desses artigos na literatura atingiu um pico entre as décadas de 1970 e 1990; entretanto, depois disso, a importante evolução da cirurgia endoscópica da base do crânio eclipsou as publicações com foco nas fístulas liquóricas. De qualquer forma, a maioria dos artigos apresentados neste estudo tratou de aspectos cirúrgicos da fístula liquórica, refletiu o interesse mais amplo em artigos cirúrgicos em comparação com estudos clínicos ou de diagnóstico.

Os EUA foram os maiores contribuintes para a pesquisa de fístula liquórica. A grande maioria (75,2%) de nossas publicações de alto impacto vem de autores e instituições desse país. Esse achado é consistente com os resultados relatados em outros campos cirúrgicos, como cirurgia maxilofacial e plástica.30 Além da concentração de recursos nos EUA e de sua posição de destaque na pesquisa biomédica, o efeito Matthew da vantagem acumulada também pode ser um fator que favorece a concentração de citações entre periódicos e autores desse país. Outros países que contribuíram com artigos influentes para a literatura incluem Inglaterra (n=7), Itália (n=4) e Canadá (n=3).

O aspecto mais significativo a ser destacado em relação aos tipos de documentos é a predominância de estudos de caso (35%), com valores semelhantes aos de outras áreas cirúrgicas, como a cirurgia maxilofacial (31%).31 Isoladamente, os estudos de caso clínicos não fornecem evidências suficientes para orientar as decisões de tratamento, mas quando são considerados coletivamente, codificados de forma apropriada e adequadamente integrados em sistemas de informação estruturados, os médicos podem usar as informações reunidas como uma base sólida de evidências para comparar casos e verificar diagnósticos.

Os principais artigos citados foram publicados principalmente em periódicos otorrinolaringológicos e neurocirúrgicos, mas, como em outras áreas do conhecimento, alguns periódicos generalistas também se destacaram por contribuir com artigos de alto impacto. É o caso do New England Journal of Medicine, com um documento que recebeu 140 citações e apresentou uma densidade de citação de 46,7 e um fator de impacto de 79,260 (2017 JCR).32 O periódico Lancet também contribuiu com um documento para a lista, que obteve 81 citações e mostrou uma densidade de citação de 1,8 e um fator de impacto de 53,254.33

O periódico de publicação é um fator importante para determinar o potencial de um artigo ser citado.4 As revistas médicas generalistas têm um público mais amplo e uma circulação maior. Portanto, obtêm um fator de impacto mais alto do que as revistas especializadas menores. Assim, é difícil fazer comparações individuais entre periódicos ou comparar o impacto de periódicos de diferentes categorias temáticas.

Há várias limitações para esse tipo de estudo. Primeiro, embora a análise de citação seja um dos parâmetros bibliométricos mais amplamente usados, fornece uma medida de atividade, visibilidade, uso, disseminação e impacto científicos, ela não representa uma medida de qualidade científica.31 Segundo, nossa pesquisa foi baseada em periódicos com fatores de impacto ou sob análise para obtenção de fatores de impacto. Esse critério favoreceu preferencialmente artigos ocidentais, especialmente artigos dos EUA, da Inglaterra e do Canadá. A maioria dos trabalhos em periódicos não publicados em língua inglesa foi citada por outros trabalhos publicados em inglês.

Portanto, podemos ter deixado escapar vários artigos altamente citados relacionados a fístula liquórica. Terceiro, este estudo foi baseado em dados objetivos de citação, mas alguns documentos importantes sobre fístula liquórica podem não ter figurado entre os artigos mais citados, pois foram citados apenas até que suas descobertas se tornassem bem conhecidas. Esse fenômeno, denominado “obliteração por incorporação”, foi observado em outros campos.

Por fim, outros fatores também podem afetar as taxas de citação, como o ano de revisão da revista, citações dos próprios autores, citações incompletas e viés de omissão.6 Apesar dessas limitações, a análise de citações e o fator de impacto são amplamente usados para classificar e avaliar artigos e revistas. No entanto, esses métodos de avaliação devem ser complementados por outros, como a pesquisa entre pares e a opinião de especialistas da análise de citações.

Conclusão

Nossos achados oferecem informações relacionadas à disseminação de conhecimento nas últimas décadas sobre fístula liquóricafístula liquórica. Dois períodos bem definidos de atividade científica máxima foram impulsionados por inovações cirúrgicas. Este estudo também mostra que as principais especialidades que contribuem para o campo da fístula liquórica são a otorrinolaringologia e a neurocirurgia, as quais foram quase igualmente representadas entre os documentos mais citados.

Conflitos de interesse

Os autores declaram não haver conflitos de interesse.

Referências
[1]
E. Mohamed, A.A. Ibrahim, E.A. Ihab, S. Elwany, M.H. Hassab, H.M. Khamis.
Evaluation of the role of high resolution computed tomography and magnetic resonance cisternography in preoperative identification of skull base defect in cases of cerebrospinal fluid rhinorrhea.
IMJM., 11 (2012), pp. 3-9
[2]
J.S. May, J.L. Mikus, B.L. Matthews, J.D. Browne.
Spontaneous cerebrospinal fluid otorrhea from defects of the temporal bone: a rare entity?.
Am J Otol., 16 (1995), pp. 765-771
[3]
H.F. Moed.
New developments in the use of citation analysis in research evaluation.
Arch Immunol Ther Exp (Warsz)., 57 (2009), pp. 13-18
[4]
R. Lenzi, S. Fortunato, L. Muscatello.
Top‐cited articles of the last 30 years (1985?2014) in otolaryngology ‐ head and neck surgery.
J Laryngol Otol., 130 (2016), pp. 121-127
[5]
H.M. Seriwala, M.S. Khan, W. Shuaib, S.R. Shah.
Bibliometric analysis of the top 50 cited respiratory articles.
Expert Rev Respir Med., 9 (2015), pp. 817-824
[6]
W.W. Tam, E.L. Wong, F.C. Wong, D.S. Hui.
Citation classics: Top 50 cited articles in’respiratory system’.
Respirology., 18 (2013), pp. 71-81
[7]
N. Alan, J. Cohen, A. Ozpinar, N. Agarwal, A.S. Kanter, D.O. Okonkwo, et al.
Top 50 most cited articles on primary tumors of the spine.
J Clin Neurosci., 42 (2017), pp. 19-27
[8]
P.F. Svider, K.M. Mauro, S. Sanghvi, M. Setzen, S. Baredes, J.A. Eloy.
Is NIH funding predictive of greater research productivity and impact among academic otolaryngologists?.
Laryngoscope., 123 (2013), pp. 118-122
[9]
J.A. Eloy, P.F. Svider, K.M. Mauro, M. Setzen, S. Baredes.
Impact of fellowship training on research productivity in academic otolaryngology.
Laryngoscope., 122 (2012), pp. 2690-2694
[10]
J.E. Fenton, D. Roy, J.P. Hughes, A.S. Jones.
A century of citation classics in otolaryngology–head and neck surgery journals.
J Laryngol Otol., 116 (2002), pp. 494-498
[11]
D.H. Coelho, L.W. Edelmayer, J.E. Fenton.
A century of citation classics in otolaryngology‐head and neck surgery journals revisited.
Laryngoscope., 124 (2014), pp. 1358-1362
[12]
V. Montinaro, M. Giliberti, C. Villani, A. Montinaro.
Citation classics: ranking of the top 100 most cited articles in nephrology.
Clin Kidney J., 12 (2019), pp. 6-18
[13]
D.J.S. Price.
A general theory of bibliometric and other cumulative advantage process.
J Am Soc Inf Sci., 27 (1976), pp. 292-306
[14]
W. Glänzel, U. Schoepflin.
A bibliometric study on ageing and reception processes of scientific literature.
J Inf Sci., 21 (1995), pp. 37-53
[15]
W.E. Wigand.
Transnasal ethmoidectomy under endoscopic control.
Rhinology., 19 (1981), pp. 7-15
[16]
J.I. Park, W. Strelzow, W.H. Friedman.
Current management of cerebrospinal fluid rhinorrhea.
Laryngoscope., 93 (1983), pp. 1294-1300
[17]
W. Messerklinger.
Nasal endoscopy: typical diseases of the median nasal meatus.
Arch Klin Exp Ohren Nasen Kehlkopfheilkd., 202 (1972), pp. 609-612
[18]
W. Messerklinger.
Nasal endoscopy: the middle nasal meatus and its specific inflammations.
HNO, 20 (1972), pp. 212-215
[19]
H. Stammberger.
Personal endoscopic operative technic for the lateral nasal wall--an endoscopic surgery concept in the treatment of inflammatory diseases of the paranasal sinuses.
Laryngol Rhinol Otol (Stuttg)., 64 (1985), pp. 559-566
[20]
D.E. Mattox, D.W. Kennedy.
Endoscopic management of cerebrospinal fluid leaks and cephaloceles.
Laryngoscope., 100 (1990), pp. 857-862
[21]
D.C. Lanza, D.A. O’Brien, D.W. Kennedy.
Endoscopic repair of cerebrospinal fluid fistulae and encephaloceles.
Laryngoscope., 106 (1996), pp. 1119-1125
[22]
R.R. Casiano, D. Jassir.
Endoscopic cerebrospinal fluid rhinorrhea repair: is a lumbar drain necessary?.
Otolaryngol Head Neck Surg., 121 (1999), pp. 745-750
[23]
J.A. Stankiewicz.
Cerebrospinal fluid fistula and endoscopic sinus surgery.
Laryngoscope, 101 (1991), pp. 250-256
[24]
H.M. Hegazy, R.L. Carrau, C.H. Snyderman, A. Kassam, J. Zweig.
Transnasal endoscopic repair of cerebrospinal fluid rhinorrhea: a meta‐analysis.
Laryngoscope., 110 (2000), pp. 1166-1172
[25]
G. Frank, E. Pasquini, F. Doglietto, D. Mazzatenta, V. Sciarretta, G. Farneti, et al.
The endoscopic extended transsphenoidal approach for craniopharyngiomas.
Neurosurgery., 59 (2006), pp. ONS75-ONS83
[26]
P. Cappabianca, L.M. Cavallo, F. Esposito, V. Valente, E. De Divitiis.
Sellar repair in endoscopic endonasal transsphenoidal surgery: results of 170 cases.
Neurosurgery., 51 (2002), pp. 1365-1371
[27]
H.D. Jho, H.G. Ha.
Endoscopic endonasal skull base surgery: Part 1‐The midline anterior fossa skull base.
Minim Invasive Neurosurg., 47 (2004), pp. 1-8
[28]
C.H. Snyderman, H. Pant, R.L. Carrau, D. Prevedello, P. Gardner, A.B. Kassam.
What are the limits of endoscopic sinus surgery?.: the expanded endonasal approach to the skull base.
Keio J Med., 58 (2009), pp. 152-160
[29]
G. Hadad, L. Bassagasteguy, R.L. Carrau, J.C. Mataza, A. Kassam, C.H. Snyderman, et al.
A novel reconstructive technique after endoscopic expanded endonasal approaches: vascular pedicle nasoseptal flap.
Laryngoscope., 116 (2006), pp. 1882-1886
[30]
T.F.C. Saunders, B.C. Rymer, K.J. McNamara.
A global bibliometric analysis of otolaryngology: Head and neck surgery literature.
Clin Otolaryngol., 42 (2017), pp. 1338-1342
[31]
S. Nabil, N. Samman.
The impact of case reports in oral and maxillofacial surgery.
Int J Oral Maxillofac Surg., 41 (2012), pp. 789-796
[32]
D.R. Boulware, D.B. Meya, C. Muzoora, M.A. Rolfes, K. Huppler Hullsiek, A. Musubire, et al.
Timing of antiretroviral therapy after diagnosis of cryptococcal meningitis.
N Engl J Med., 370 (2014), pp. 2487-2498
[33]
P.J. Leech, A. Paterson.
Conservative and operative management for cerebrospinal‐fluid leakage after closed head injury.
Lancet., 1 (1973), pp. 1013-1016

Como citar este artigo: Monjas‐Cánovas I, Belinchón‐Romero I, Gras‐Albert J‐R, González‐Alcaide G, Ramos‐Rincón JM. Top‐cited articles in cerebrospinal fluid leak (rhinorrhea and otorrhea) (1945–2018). Braz J Otorhinolaryngol. 2021;87:557–71.

A revisão por pares é da responsabilidade da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico‐Facial.

Copyright © 2020. Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial
Idiomas
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
Opções de artigo
Ferramentas
en pt
Announcement Nota importante
Articles submitted as of May 1, 2022, which are accepted for publication will be subject to a fee (Article Publishing Charge, APC) payment by the author or research funder to cover the costs associated with publication. By submitting the manuscript to this journal, the authors agree to these terms. All manuscripts must be submitted in English.. Os artigos submetidos a partir de 1º de maio de 2022, que forem aceitos para publicação estarão sujeitos a uma taxa (Article Publishing Charge, APC) a ser paga pelo autor para cobrir os custos associados à publicação. Ao submeterem o manuscrito a esta revista, os autores concordam com esses termos. Todos os manuscritos devem ser submetidos em inglês.