TY - JOUR T1 - Role of preoperative air‐bone gap in tinnitus outcome after tympanoplasty for chronic otitis media with tinnitus JO - Brazilian Journal of Otorhinolaryngology T2 - AU - Kim,Hong Chan AU - Jang,Chul Ho AU - Kim,Young Yoon AU - Seong,Jong Yuap AU - Kang,Sung Hoon AU - Cho,Yong Beom SN - 25300539 M3 - 10.1016/j.bjorlp.2017.05.040 DO - 10.1016/j.bjorlp.2017.05.040 UR - http://www.bjorl.org/pt-role-preoperative-airbone-gap-in-articulo-S2530053917301876 AB - IntroduçãoRelatos anteriores indicaram que a cirurgia no ouvido médio pode melhorar parcialmente o zumbido após a cirurgia. No entanto, até agora, nenhum fator influenciador foi determinado para o resultado do zumbido após cirurgia de ouvido médio. ObjetivoO objetivo deste estudo foi investigar a associação entre o gap aéreo‐ósseo pré‐operatório e o desfecho do zumbido após timpanoplastia do tipo I. MétodoSetenta e cinco pacientes com zumbido, com mais de 6 meses de sintomas de otite média crônica no lado ipsilateral que eram refratários ao tratamento médico foram incluídos nesse estudo. Todos os pacientes foram avaliados através de otoendoscopia, audiometria tonal/vocal, questionário utilizando a escala visual analógica e o questionário tinnitus handicap inventory para sintomas de zumbido antes e 6 meses após a timpanoplastia. A influência da condução óssea pré-operatória, gap aéreo-ósseo pré-operatório e pós-operatório sobre o desfecho do zumbido após a operação foi analisada. Resultados e conclusãoOs pacientes foram divididos em dois grupos com base na condução óssea pré‐operatória de menos de 25dB (n=50) ou mais de 25dB (n=25). A melhora do zumbido pós‐operatória em ambos os grupos mostrou significância estatística. Pacientes com gap aéreo-ósseo pré‐operatório inferior a 15dB não apresentaram melhora no zumbido pós‐operatório utilizando a escala visual analógica (p=0,889) e o tinnitus handicap inventory (p=0,802). Entretanto, pacientes com gap aéreo-ósseo pré‐operatório maior do que 15dB apresentaram melhoria estatisticamente significante no zumbido pós‐operatório com a escala visual analógica (p<0,01) e o tinnitus handicap inventory (p=0,016). A mudança pós‐operatória no zumbido mostrou significância em comparação com o zumbido pré‐operatório usando a escala visual analógica (p=0,006). No entanto, a correlação entre a redução no escore da escala visual analógica e gap aéreo-ósseo (p=0,202) ou entre a redução no escore do tinnitus handicap inventory e gapaéreo-ósseo (p=0,290) não foi significativa. Sugerimos que o gapaéreo-ósseo pré‐operatório possa ser um preditor de desfecho do zumbido após timpanoplastia em otite média crônica com zumbido. ER -