TY - JOUR T1 - Audiological and electrophysiological alterations in HIV‐infected individuals subjected or not to antiretroviral therapy JO - Brazilian Journal of Otorhinolaryngology T2 - AU - Matas,Carla Gentile AU - Samelli,Alessandra Giannella AU - Magliaro,Fernanda Cristina Leite AU - Segurado,Aluisio SN - 25300539 M3 - 10.1016/j.bjorlp.2017.08.015 DO - 10.1016/j.bjorlp.2017.08.015 UR - http://www.bjorl.org/pt-audiological-electrophysiological-alterations-in-hivinfected-articulo-S2530053917302821 AB - IntroduçãoO HIV e as infecções relacionadas a ele podem afetar vários locais do sistema auditivo. O uso de terapia antirretroviral altamente ativa pode causar efeitos colaterais, como ototoxicidade. Assim, não foram estabelecidos padrões consistentes de deficiência auditiva em adultos com HIV/Aids e os problemas que afetam o sistema auditivo dessa população justificam pesquisas futuras. ObjetivosEste estudo teve como objetivo comparar os dados audiológicos e eletrofisiológicos de pacientes HIV positivos com e sem Aids que recebiam terapia antirretroviral altamente ativa com os de indivíduos saudáveis. MétodoEstudo transversal com 71 indivíduos (30‐48 anos), divididos em grupos: Grupo de Pesquisa I: 16 indivíduos HIV‐positivos sem Aids (não recebiam tratamento antirretroviral); Grupo de Pesquisa II: 25 indivíduos HIV‐positivos com Aids (recebiam tratamento antirretroviral); Grupo Controle: 30 indivíduos saudáveis. Todos os indivíduos foram testados para limiares de condução aérea de tons puros a 0,25‐8 kHz, altas frequências de 9‐20 kHz, testes eletrofisiológicos (potencial evocado auditivo de tronco encefálico, potencial evocado auditivo de média latência, potencial cognitivo). ResultadosOs grupos de pesquisa I e II apresentaram limiares auditivos mais elevados em audiometria convencional e nas frequências altas quando comparados com o grupo controle, latência prolongada das ondas I, III, V e interpico I‐V em resposta auditiva de tronco encefálico e latência prolongada de P300. Em relação às respostas de latência média, houve uma diminuição na amplitude da onda Pa do Grupo de pesquisa II em comparação com o grupo de pesquisa I. ConclusõesAmbos os grupos com HIV apresentaram limiares auditivos mais elevados quando comparados aos indivíduos saudáveis (o grupo exposto ao tratamento antirretroviral apresentou o pior limiar auditivo) e parecem ter menor velocidade de transmissão neuroelétrica ao longo da via auditiva nas regiões do tronco encefálico, subcortical e cortical. ER -