TY - JOUR T1 - Preservation of residual hearing after cochlear implant surgery: an exploration of residual hearing function in a group of recipients at cochlear implant units JO - Brazilian Journal of Otorhinolaryngology T2 - AU - Gautschi‐Mills,Katherine AU - Khoza‐Shangase,Katijah AU - Pillay,Dhanashree SN - 25300539 M3 - 10.1016/j.bjorlp.2019.02.002 DO - 10.1016/j.bjorlp.2019.02.002 UR - http://www.bjorl.org/pt-preservation-residual-hearing-after-cochlear-articulo-S2530053919300173 AB - IntroduçãoA preservação da audição residual tem se tornado cada vez mais importante na cirurgia de implante coclear. Conservar a audição residual é um indicador prognóstico positivo para melhorar as habilidades auditivas. ObjetivoAvaliar a preservação da audição residual pós‐implante coclear em um grupo de pacientes de dois grandes centros de implantes cocleares. MétodoForam adotados um paradigma quantitativo e uma pesquisa exploratória em um projeto retrospectivo de revisão de dados. A amostra consistiu de 50 registros cirúrgicos e 53 registros audiológicos de 60 observações (53 pacientes, sete dos quais foram implantados bilateralmente). Os registros foram selecionados com amostragem proposital e consistiram em registros de participantes de seis a 59 anos. Neste estudo, o tempo médio para audiogramas no pós‐operatório foi de 24,7 meses (dp = ± 9,0). Os dados foram analisados através de estatísticas qualitativas e inferenciais, foi feita uma análise comparativa de resultados de testes audiológicos pré e pós‐operatórios, sem auxílio de aparelho auditivo. ResultadosOs resultados indicaram uma alta taxa de sucesso, de 92%, de preservação da audição residual, metade da amostra dos implantados exibia preservação completa em todas as frequências no pós‐operatório. Perda auditiva total em todas as frequências no pós‐operatório foi observada em apenas 8% dos implantes cocleares. Não houve relação entre limiares auditivos pré‐operatórios e preservação auditiva no pós‐operatório. As duas principais técnicas cirúrgicas usadas no presente estudo foram contour on stylet e a técnica advance off‐stylet e a maioria dos cirurgiões usou uma abordagem por cocleostomia. A partir dos achados, tornou‐se evidente que a maioria dos casos não apresentou complicação intraoperatória. Esse é um indicador prognóstico positivo para a preservação da audição residual. ConclusãoOs achados sugerem melhoria dos resultados cirúrgicos do implante coclear quando comparados com estudos prévios, sugerem um progresso nas técnicas cirúrgicas. A habilidade cirúrgica e a experiência do cirurgião são evidenciadas pelas complicações intraoperatórias mínimas e pela alta taxa de sucesso de preservação auditiva. Esse é um indicador prognóstico positivo para indivíduos com audição residual pré‐operatória, uma vez que a audição residual preservada possibilita o potencial de estimulação eletroacústica (EAS – do inglês Electric Acoustic Stimulation), que, por sua vez, tem benefícios auditivos próprios. ER -