TY - JOUR T1 - Paragangliomas cervicais: experiência de 114 casos em 14 anos JO - Brazilian Journal of Otorhinolaryngology T2 - AU - Basel,Halil AU - Bozan,Nazim SN - 25300539 M3 - 10.1016/j.bjorlp.2020.12.001 DO - 10.1016/j.bjorlp.2020.12.001 UR - http://www.bjorl.org/pt-paragangliomas-cervicais-experiencia-114-casos-articulo-S2530053920301942 AB - Introdução e objetivoRelatar a experiência de um único centro com casos de paraganglioma do corpo carotídeo tratados pelo mesmo cirurgião em uma cidade com alta prevalência de paragangliomas devido à alta altitude. MétodoForam investigados retrospectivamente os dados demográficos, clinico‐patológicos e radiológicos de 104 pacientes com diagnóstico de paragangliomas cervicais entre 2003 e 2017. Os pacientes foram classificados de acordo com a classificação de Shamblin. ResultadosNeste estudo, foram incluídos 104 pacientes (33 homens e 71 mulheres, com média de 54,6 ± 13 anos, entre 2003 e 2017) com diagnóstico de paraganglioma cervical na bifurcação carotídea. Entre esses pacientes, 10 tinham tumores bilaterais e, no total, 114 paragangliomas foram tratados nesse período. O diâmetro médio dos tumores foi de 5,12 ± 1,45cm. Um tumor maligno foi determinado em apenas um (0,9%) paciente. Todos os pacientes foram operados. Em 12 pacientes com diâmetro do tumor maior do que 5cm, foi possível fazer embolização pré‐operatória com molas; em 14 pacientes, foi feita embolização angiográfica e em 4 pacientes foram aplicadas injeções de agentes esclerosantes. Após o tratamento cirúrgico, paralisia facial foi observada em 2 pacientes, disfagia em um, síndrome de Horner em um e rouquidão em 7. Todas essas complicações melhoraram durante o acompanhamento. Não foi relatada mortalidade. ConclusãoA cirurgia é o tratamento definitivo em pacientes com paragangliomas cervicais. Embora possa ser difícil em pacientes com os tipos avançados de Shamblin, em mãos experientes as taxas de complicações são muito baixas. ER -