TY - JOUR T1 - Indivíduos com vestibulopatia periférica e má qualidade de sono têm risco mais elevado de quedas JO - Brazilian Journal of Otorhinolaryngology T2 - AU - Andrade Junior,Mario Chueire de AU - Stefanini,Renato AU - Gazzola,Juliana Maria AU - Haddad,Fernanda Louise Martinho AU - Ganança,Fernando Freitas SN - 25300539 M3 - 10.1016/j.bjorlp.2021.05.009 DO - 10.1016/j.bjorlp.2021.05.009 UR - http://www.bjorl.org/pt-individuos-com-vestibulopatia-periferica-e-articulo-S2530053921000730 AB - IntroduçãoHá uma falta de estudos científicos sobre a avaliação de pacientes com distúrbios vestibulares relacionados a distúrbios da qualidade do sono e seu impacto sobre o equilíbrio e a qualidade de vida em geral. ObjetivosAvaliar o impacto da qualidade do sono sobre o equilíbrio e a qualidade de vida de indivíduos com vestibulopatias periféricas. MétodoForam submetidos 52 indivíduos com vestibulopatias periféricas à avaliação da qualidade do sono por meio do índice de qualidade do sono de Pittsburgh, ao exame neurotológico por meio do dizziness handicap inventory e posturografia Tetrax (Sunlight Medical Ltd.) em oito condições sensoriais. O grupo controle incluiu (G3) 32 indivíduos saudáveis. ResultadosDos indivíduos, 14 com vestibulopatia apresentaram boa qualidade de sono (G1) e 38 apresentaram má qualidade de sono (G2), conforme evidenciado pelos escores globais de índice de qualidade do sono de Pittsburgh (p=0,001). O dizziness handicap inventory apresentou pior impacto da tontura sobre a qualidade de vida no G2 em comparação ao G1 (p=0,045). O G2 apresentou risco mais elevado de quedas na posturografia em comparação ao G3 (p=0,012) e índice mais alto de instabilidade postural em cinco condições sensoriais em comparação ao G3. Nos grupos com vestibulopatia, quanto pior a qualidade do sono, mais alto foi o risco de quedas (r=0,352) e pior a qualidade de vida (r=0,327). ConclusãoIndivíduos com vestibulopatias periféricas e má qualidade de sono demonstram pior equilíbrio, comprovado pelo aumento da instabilidade postural, risco mais elevado de quedas e pior qualidade de vida percebida. A qualidade do sono é um fator preditivo de qualidade de vida percebida e risco mais elevado de quedas em indivíduos com vestibulopatias periféricas. ER -