TY - JOUR T1 - Pressão sistólica da artéria pulmonar e a relação E/e’ diminuem após septoplastia em pacientes com desvio do septo nasal isolado de grau 2 e 3 JO - Brazilian Journal of Otorhinolaryngology T2 - AU - Avcı,Deniz AU - Hartoka Sevinç,Ayşegül AU - Güler,Sabri SN - 25300539 M3 - 10.1016/j.bjorlp.2021.06.011 DO - 10.1016/j.bjorlp.2021.06.011 UR - http://www.bjorl.org/pt-pressao-sistolica-da-arteria-pulmonar-articulo-S2530053921001097 AB - IntroduçãoO desvio do septal nasal pode ter uma ampla gama de manifestações, inclusive obstrução nasal, cefaleia, aumento da secreção, crostas, dano à mucosa e perda do paladar e do olfato. O aumento excessivo da resistência respiratória, como visto no desvio do septal nasal, resulta em ventilação pulmonar reduzida, leva a hipóxia, hipercapnia e vasoconstrição pulmonar. As deformidades da cavidade nasal podem estar associadas a doenças importantes do aparelho respiratório e circulatório. ObjetivoInvestigar os efeitos cardiovasculares da septoplastia, comparar os achados pré‐ e pós‐operatórios da ecocardiografia transtorácica de pacientes com desvio do septal nasal submetidos à septoplastia. MétodoO estudo prospectivo incluiu 35 pacientes com desvio do septal nasal moderado e grave (média de idade, 23,91 ± 7,01) submetidos à septoplastia. A versão em turco do questionário Nasal Obstruction Symptom Evaluation (NOSE) foi administrada a cada participante no pré e pós‐operatório para avaliar suas opiniões sobre a gravidade do desvio do septal nasal, o efeito da obstrução nasal e a eficácia dos resultados cirúrgicos. Um exame abrangente da ecocardiografia transtorácica foi feito no pré‐operatório e após três meses de pós‐operatório em cada paciente e os resultados foram comparados entre os pacientes. ResultadosO escore médio do NOSE pré‐operatório foi de 17,34 ± 1,62 e o escore pós‐operatório médio foi de 2,62 ± 1,68 (p=0,00). O valor médio da pressão sistólica arterial pulmonar pré‐operatória foi de 22,34 ± 4,31mmHg e o valor pós‐operatório foi de 18,90 ± 3,77mmHg (p=0,00). A relação E/e’ média foi de 5,33 ± 1,00 no pré‐operatório e 5,01 ± 0,90 no pós‐operatório (p=0,01). Os escores NOSE, os valores de pressão sistólica arterial pulmonar e as relações E/e’ diminuíram significativamente após a septoplastia (p < 0,05 para todos), enquanto nenhuma diferença significativa foi encontrada para os outros parâmetros da ecocardiografia transtorácica (p > 0,05). ConclusãoA diminuição dos escores NOSE após a septoplastia indicou que os níveis de satisfação dos pacientes aumentaram. A obstrução das vias aéreas superiores secundária ao desvio do septal nasal pode ser um fator de risco cardiovascular e pode afetar as medidas da ecocardiografia transtorácica. Além disso, a diminuição significativa no valor de pressão sistólica arterial pulmonar e na relação E/e’ após a septoplastia indicou que os achados ecocardiográficos negativos podem ser evitados por essa cirurgia. ER -