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Vol. 86. Núm. 2.
Páginas 180-184 (Março - Abril 2020)
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Vol. 86. Núm. 2.
Páginas 180-184 (Março - Abril 2020)
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Is the C‐reactive protein/albumin ratio a prognostic and predictive factor in sudden hearing loss?
A relação proteína C‐reativa/albumina é um fator prognóstico e preditivo na surdez súbita?
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Ramazan Öçala,
Autor para correspondência
drramazanocal@gmail.com

Autor para correspondência.
, Fatma Ceyda Akın Öçalb, Mustafa Güllüevc, Necat Alataşc
a Health Sciences University, Ankara Training and Research Hospital, Department of Otolaryngology Head and Neck Surgery, Ancara, Turquia
b Health Sciences University, Gülhane Training and Research Hospital, Department of Otolaryngology Head and Neck Surgery, Ancara, Turquia
c Health Sciences University, Konya Training and Research Hospital, Department of Otolaryngology Head and Neck Surgery, Konya, Turquia
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Estatísticas
Tabelas (3)
Tabela 1. Critérios de Siegel. Audiometria de tons puros (PTA): média aritmética de 500, 1.000, 2.000 e 4.000Hz
Tabela 2. Parâmetros dos grupos de pacientes e controle (média ± desvio‐padrão)
Tabela 3. Comparação dos grupos com resposta e sem resposta ao tratamento, de acordo com as relações RNL e PCR/Alb (média ± desvio‐padrão)
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Abstract
Introduction

Sudden hearing loss is a significant otologic emergency. Previous studies have revealed a coexistence of sudden hearing loss with chronic inflammation. The predictive importance of C‐reactive protein/albumin values as a prognostic factor has been shown in various inflammatory and tumoral conditions.

Objectives

The aim of this study was to determine whether the C‐reactive protein/albumin ratio in sudden hearing loss can be used for prognostic purposes and whether there is a relationship between the neutrophil/lymphocyte ratio and the C‐reactive protein/albumin ratio.

Methods

A retrospective examination was made of 40 patients diagnosed with idiopathic sudden hearing loss and a control group of 45 healthy subjects. The pure tone averages of all the patients were determined on first presentation and repeated at 3 months after the treatment. The patients were separated into 2 groups according to the response to treatment. The neutrophil/lynphocyte ratio and the C‐reactive protein/albumin ratios were calculated from the laboratory tests.

Results

The patients included 16 females and 24 males with a mean age of 44.1±14.2 years and the control group was composed of 23 females and 22 males with a mean age of 42.2±13.8 years. The mean C‐reactive protein/albumin ratio was 0.95±0.47 in the patient group and 0.74±0.13 in the control group. The difference was statistically significant (p=0.009). The mean C‐reactive protein/albumin ratio was 0.79±0.12 in the response to treatment group and 1.27±0.72 in the non‐response group, with no significant difference determined between the groups (p=0.418). The mean neutrophil/lymphocyte ratio was 3.52±3.00 in the response to treatment group and 4.90±4.60 in the non‐response group, with no statistically significant difference determined between the groups (p=0.261).

Conclusion

C‐reactive/albumin ratio was significantly higher in patients with sudden hearing loss than in the control group. Although C‐reactive protein/albumin ratio was found to be lower in sudden hearing loss patients who responded to treatment compared to those who did not, the difference between two groups was not statistically significant.

Keywords:
Sudden hearing loss
C‐reactive protein
Albumin
Chronic inflammation
Resumo
Introdução

A perda auditiva neurossensorial súbita ou surdez súbita é uma emergência otológica significativa. Estudos anteriores revelaram uma coexistência dessa condição com inflamação crônica. A importância preditiva dos valores da relação proteína C‐reativa/albumina como fator prognóstico tem sido demonstrada em várias condições inflamatórias e tumorais.

Objetivos

O objetivo deste estudo foi determinar se a relação proteína C‐reativa/albumina na perda auditiva neurossensorial súbita pode ser usada para fins prognósticos e se existe uma associação entre as relações neutrófilo/linfócito e proteína C‐reativa/albumina.

Método

Foram avaliados retrospectivamente 40 pacientes com diagnóstico de perda auditiva neurossensorial súbita idiopática e um grupo controle de 45 indivíduos saudáveis. As médias de tons puros de todos os pacientes foram determinadas na primeira consulta e repetidas 3 meses após o tratamento. Os pacientes foram separados em 2 grupos de acordo com a resposta ao tratamento. As relações neutrófilo/linfócito e proteína C‐reativa/albumina foram calculadas a partir de testes laboratoriais.

Resultados

Os pacientes incluíam 16 mulheres e 24 homens, com média de 44,1±14,2 anos, e o grupo controle por 23 mulheres e 22 homens, com média de 42,2±13,8 anos. A média da relação proteína C‐reativa/albumina foi de 0,95±0,47 no grupo de pacientes e de 0,74±0,13 no grupo controle e a diferença foi estatisticamente significante (p=0,009). A média da relação proteína C‐reativa/albumina foi de 0,79±0,12 do grupo com resposta ao tratamento e de 1,27±0,72 no grupo sem resposta, sem diferença significante entre os grupos (p=0,418). A média da relação neutrófilo/linfócito foi de 3,52±3,00 no grupo com resposta ao tratamento e de 4,90±4,60 no grupo sem resposta, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p=0,261).

Conclusão

A relação proteína C‐reativa/albumina foi significantemente maior nos pacientes com perda auditiva neurossensorial súbita do que no grupo controle. No entanto, embora a relação proteína C‐reativa/albumina tenha sido menor nos pacientes com perda auditiva neurossensorial súbita que responderam ao tratamento em comparação a aqueles que não apresentaram resposta, a diferença entre os dois grupos não foi estatisticamente significante.

Palavras‐chave:
Perda auditiva súbita
Proteína C‐reativa
Albumina
Inflamação crônica
Texto Completo
Introdução

A perda auditiva neurossensorial súbita (PANS) é uma emergência audiológica frequente e é definida como uma perda auditiva sensorioneural de pelo menos 30dB em 3 frequências consecutivas e que geralmente se desenvolve unilateralmente em 72 horas.1 Sua etiologia ainda não foi totalmente esclarecida, mas se acredita que obstrução vascular, infecções virais e autoimunidade sejam responsáveis.2 Embora a fisiopatologia não seja totalmente conhecida, tem havido uma atenção recente no papel da inflamação crônica.3,4 Vários protocolos são usados no tratamento, mas o tratamento sistêmico com esteroides é aceito como o primeiro passo.5 Estudos anteriores mostraram que a relação neutrófilo/linfócito (RNL) é um marcador inflamatório e poderia ser usado para determinar o prognóstico na PANS.6,7

A proteína C‐reativa (PCR) é um marcador de fase aguda. O nível de PCR pode ser usado para fins de diagnóstico em infecções e também para a avaliação da eficácia do tratamento.8,9 Nos estágios iniciais da infecção, o valor da PCR está correlacionado com a gravidade da inflamação. A albumina (Alb) é uma proteína de fase aguda negativa. Embora o valor da Alb diminua na inflamação aguda, essa redução ocorre essencialmente em condições de inflamação crônica e má nutrição.10,11 A determinação dos valores séricos de Alb, além dos valores da PCR, pode ser de valor prognóstico tanto em curto quanto em longo prazo na presença de inflamação. A importância preditiva dos valores de PCR/Alb como fator prognóstico tem sido demonstrada em várias condições inflamatórias e tumorais com base na inflamação.12–15 O objetivo deste estudo foi determinar se o nível de PCR/Alb na PANS, baseado na inflamação crônica, pode ser usado para fins prognósticos e para mostrar a relação entre a RNL e PCR/Alb, ambos marcadores inflamatórios.

Método

Este estudo retrospectivo incluiu 40 pacientes com PANS idiopática diagnosticados no ambulatório de otorrinolaringologia de um hospital de treinamento e pesquisa entre março de 2016 e fevereiro de 2017 e um grupo controle, pareados por idade e gênero com o grupo de pacientes, de 45 indivíduos saudáveis selecionados entre aqueles que compareceram à policlínica para exames de saúde de rotina. O grupo de pacientes foi selecionado entre os indivíduos admitidos no hospital por 3 dias ou menos devido à PANS. A aprovação para o estudo foi concedida pelo comitê de ética da Selçuk University (decisão n° 2017/350). Os critérios de exclusão foram: histórico de tabagismo, presença de qualquer infecção ativa, diabetes mellitus, hipertensão, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença arterial coronariana ou doença intestinal inflamatória e trauma, otite média crônica, tumor, doença de Ménière ou otosclerose como causa da perda auditiva.

Na investigação diagnóstica, foi feito um exame otorrinolaringológico detalhado de todos os pacientes, inclusive otoscopia e microscopia da orelha, exames laboratoriais (hemograma completo e análise bioquímica, inclusive PCR e albumina), avaliação audiológica e exame de ressonância magnética (RM) de osso temporal. Os exames laboratoriais foram feitos no momento da hospitalização. O tratamento com 1mg/kg de metilprednisolona foi administrado por via intravenosa a todos os pacientes, reduziu‐se rotineiramente a dose em 10mg por dia. Os pacientes que receberam esteroides intratimpânicos e oxigenoterapia hiperbárica foram excluídos do estudo. Na primeira consulta, foram feitas avaliação da audição aérea a 125‐8000Hz e de condução óssea a 250‐4000Hz, pelo mesmo fonoaudiólogo, com o mesmo dispositivo (AC40, Interacoustic, Dinamarca), e a Média de Tons Puros (PTA, do inglês Pure Tone Average) foi determinada para as frequências de 0,5, 1, 2 e 4kHz.

As mesmas avaliações foram feitas novamente 3 meses após o tratamento. A resposta ao tratamento foi classificada de acordo com os critérios de Siegel,16 foram formados dois grupos. Aqueles classificados como Tipo 1, 2 e 3, de acordo com Siegel, formaram o grupo com resposta ao tratamento e os indivíduos do Tipo 4, o grupo sem resposta ao tratamento (tabela 1).

Tabela 1.

Critérios de Siegel. Audiometria de tons puros (PTA): média aritmética de 500, 1.000, 2.000 e 4.000Hz

Tipo  Avaliação  Explicação 
Recuperação completa  PTA é de 25 dB ou inferior com tratamento 
Recuperação parcial  PTA final é de 25 e 45 dB com ganho audiométrico superior a 15dB 
Recuperação deficiente  PTA final é de 45 dB ou superior com ganho audiométrico superior a 15 dB 
Sem melhoria  PTA final é de 70 dB ou superior e ganho audiométrico inferior a 15 dB 

Na análise dos testes laboratoriais, a RNL foi calculada a partir das contagens absolutas de neutrófilos e linfócitos, foi calculada também a relação PCR/Alb.

Análise estatística

Os dados foram analisados com o software SPSS, versão 23.0 (IBM Corporation, Armonk, Nova York, EUA). A estatística descritiva foi mostrada como média ± desvio‐padrão (DP). A comparação das diferenças de idade entre os grupos de pacientes e controle foi feita com o teste t para amostras independentes. A importância da diferença de gênero entre os dois grupos foi analisada com o teste qui‐quadrado de Pearson.

Nas comparações da relação PCR/Alb dentro e entre os grupos, o teste U de Mann Whitney foi aplicado e para a comparação da RNL intragrupo foi usado o teste t. As variáveis foram examinadas com um intervalo de confiança de 95%. Um valor de p < 0,05 foi aceito como estatisticamente significante.

Resultados

Os pacientes incluíram 16 mulheres e 24 homens com média de 44,1 ± 14,2 anos e o grupo controle era composto por 23 mulheres e 22 homens, com média de 42,2 ± 13,8 anos. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos em relação à idade e ao sexo (tabela 1). A média da relação PCR/Alb foi de 0,95 ± 0,47 no grupo de pacientes e de 0,74 ± 0,13 no grupo controle, a diferença entre os grupos foi estatisticamente significante (p = 0,009). A média da RNL foi determinada como 3,96 ± 3,59 no grupo de pacientes (tabela 2).

Tabela 2.

Parâmetros dos grupos de pacientes e controle (média ± desvio‐padrão)

  Grupo de pacientes  Grupo controle  p‐valores 
Idade  44,1 ± 14,2  42,2 ± 13,8  0,545 
Sexo  16 K/24 E  23 K/22 E  0,210 
RNL  3,96 ± 3,59  −  − 
PCR/Alb  0,95 ± 0,47  0,74 ± 0,13  0,009 

Teste de amostras independentes, teste qui‐quadrado de Pearson, teste U de Mann‐Whitney.

Dos 40 pacientes, 27 foram incluídos no grupo com resposta ao tratamento e 13 no grupo sem resposta. A média da relação PCR/Alb foi de 0,79 ± 0,12 no grupo com resposta ao tratamento e 1,27 ± 0,72 no grupo sem resposta, sem diferença significante entre os grupos (p = 0,418). A média da RNL foi de 3,52 ± 3,00 no grupo com resposta ao tratamento e 4,90 ± 4,60 no grupo sem resposta, sem diferença estatisticamente significante entre os grupos (p = 0,261) (tabela 3).

Tabela 3.

Comparação dos grupos com resposta e sem resposta ao tratamento, de acordo com as relações RNL e PCR/Alb (média ± desvio‐padrão)

  Grupo com resposta ao tratamento  Grupo sem resposta ao tratamento  p‐valores 
RNL  3,52 ± 3,00  4,90 ± 4,60  0,261 
PCR/Alb  0,79 ± 0,12  1,27 ± 0,72  0,418 

Teste U de Mann Whitney, teste t.

Discussão

A PANS é uma emergência otorrinolaringológica importante. Recentemente, as relações RNL e PCR/Alb demonstraram ter valor prognóstico como marcadores inflamatórios.6,7,14 O objetivo deste estudo foi determinar a significância prognóstica da RNL e da relação PCR/Alb na PANS, cuja progressão com inflamação crônica já foi demonstrada. No entanto, nenhuma relação estatística foi determinada.

A PANS é responsável por 1% das perdas auditivas neurossensoriais, foi relatada uma incidência de 5-20/100.000.1 O fator mais importante na recuperação da PANS é o início precoce do tratamento.1,2 Em geral, não é possível estabelecer um fator etiológico definitivo, aceita‐se que tenha uma origem multifatorial. Inflamação, infecção viral e hipóxia são as causas mais comuns.4 Estudos anteriores revelaram uma coexistência da PANS com inflamação crônica.3,4 Vários estudos têm demonstrado uma forte relação entre o dano coclear e marcadores inflamatórios.17,18 O objetivo do tratamento com esteroides para tratar a PANS é reduzir a inflamação na orelha interna e beneficiar‐se do papel regulador dos esteroides na síntese de proteínas.19

O nível de PCR aumenta significativamente durante uma infecção e inflamação e esse aumento desenvolve‐se em correlação com a gravidade delas mesmas. A albumina é um forte marcador no prognóstico de doenças relacionadas à infecção e à inflamação, é observada uma redução no período agudo.20,21 Ao mesmo tempo, o catabolismo da Alb também está correlacionado com a gravidade da infecção/inflamação agudas.22 À luz desse conhecimento, considerou‐se neste estudo que a relação PCR/Alb poderia ser de valor preditivo na avaliação da resposta ao tratamento da PANS. As alterações nas citocinas pró‐inflamatórias são o mecanismo subjacente do valor prognóstico da relação PCR/Alb. Por exemplo, a citocina pró‐inflamatória IL‐6 tem um papel importante no aumento da PCR na inflamação. Além disso, a superexpressão da IL‐6 está relacionada a baixos níveis de albumina. A relação PCR/Alb pode ser calculada facilmente a partir de amostras de sangue de rotina obtidas de pacientes admitidos com diagnóstico de PANS e, em comparação com outras citocinas inflamatórias, como as IL‐6, IL‐1A, TNF etc., não implica custos adicionais.

Estudos anteriores revelaram o valor prognóstico da relação PCR/Alb em vários tipos de câncer e doenças inflamatórias.12–15,23 Nos casos de câncer de nasofaringe, observou‐se que o valor prognóstico da relação PCR/Alb é significante para a sobrevida e metástases a distância.24 A relação PCR/Alb também foi relatada como um novo e promissor biomarcador para demonstrar a atividade da doença de Crohn.15 No presente estudo, a relação PCR/Alb foi significantemente alta nos pacientes com PANS, em comparação ao grupo controle (p < 0,05). Isso também demonstrou inflamação na PANS. No entanto, embora a relação PCR/Alb tenha sido menor nos pacientes com PANS que apresentaram resposta ao tratamento em comparação com os pacientes sem resposta, a diferença entre os grupos não foi estatisticamente significante. Esse resultado pode sugerir que a inflamação no grupo sem resposta foi mais grave e isso poderia ser usado como guia para o prognóstico e a recuperação. Há estudos que mostram que a RNL é significantemente baixa nos grupos que respondem ao tratamento para PANS, foi relatado que a RNL é um indicador rápido e seguro na previsão do prognóstico na PANS.6 No presente estudo, a RNL foi menor no grupo que respondeu ao tratamento, mas sem diferença estatisticamente significante entre os grupos.

As limitações deste estudo podem ser consideradas como o pequeno número amostral e o fato de que não houve um valor de corte padronizado para as relações PCR/Alb e RNL.

Conclusão

Em conclusão, a relação PCR/Alb mostra a presença de inflamação na PANS e pode ser um indicador de prognóstico. Este é o primeiro estudo a demonstrar que a relação PCR/Alb indica inflamação na PANS e que pode ser usada como valor prognóstico.

Portanto, a relação PCR/Alb foi significantemente maior em pacientes com PANS do que no grupo controle.

No entanto, embora a relação PCR/Alb tenha sido menor nos pacientes com PANS que responderam ao tratamento em comparação com aqueles sem resposta, a diferença entre os dois grupos não foi estatisticamente significante.

Este é o primeiro estudo que mostra a relação entre a PANS e a relação PCR/Alb. Essa relação pode ser usada para determinar a gravidade da inflamação na PANS, pois é um exame barato e ela pode ser calculada facilmente.

Além disso, estudos multicêntricos, prospectivos e controlados com grandes populações são necessários para determinar se esta relação pode ser usada para o prognóstico de PANS.

Aprovação ética

Todos os procedimentos feitos em estudos que envolvem participantes humanos estavam de acordo com os padrões éticos do comitê de pesquisa institucional e/ou nacional e com a declaração de Helsinque de 1964 e suas alterações posteriores ou padrões éticos comparáveis.

Conflitos de interesse

Os autores declaram não haver conflitos de interesse.

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Como citar este artigo: Öçal R, Akın Öçal FC, Güllüev M, Alataş N. Is the C‐reactive protein/albumin ratio a prognostic and predictive factor in sudden hearing loss? Braz J Otorhinolaryngol. 2020;86:180–4.

A revisão por pares é da responsabilidade da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico‐Facial.

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