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Vol. 87. Núm. 4.
Páginas 452-456 (Julho - Agosto 2021)
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Valor prognóstico de parâmetros de PET/TC com 18F‐FDG e variáveis histopatológicas em câncer de cabeça e pescoço
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Hale Aslana,
Autor para correspondência
drhaleaslan@gmail.com

Autor para correspondência.
, Gul Cekinb, Ercan Pinara, Mustafa Yazira, Abdulkadir Imrea, Murat Songua, Akif Islekc, Ibrahim Aladaga, Ismail Semih Oncela
a Katip Celebi University School of Medicine, Department of Otolaryngology Head and Neck Surgery, Izmir, Turquia
b Katip Celebi University School of Medicine, Department of Nuclear Medicine, Izmir, Turquia
c Mardin Nusaybin State Hospital, Mardin, Turquia
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Estatísticas
Figuras (1)
Tabelas (2)
Tabela 1. Análise dos parâmetros de PET/TC e parâmetros clínico‐patológicos com relação a SLD e SG
Tabela 2. Relação entre parâmetros da PET e parâmetros histopatológicos e metástases em nódulos linfáticos
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Resumo
Introdução

Os parâmetros da tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada com 18F‐fluordesoxiglicose, como os máximos valores de captação padronizados, o volume metabólico tumoral padrão e a glicólise total da lesão são importantes biomarcadores prognósticos de câncer.

Objetivo

Investigar o valor prognóstico desses parâmetros em pacientes com câncer de cabeça e pescoço.

Método

Fizemos um estudo retrospectivo que incluiu 47 pacientes com câncer de cabeça e pescoço e que foram submetidos à tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada com 18F‐fluordesoxiglicose antes do tratamento. Volume metabólico tumoral, glicólise total da lesão e valores de captação padronizados foram aferidos em cada paciente. O valor prognóstico de parâmetros quantitativos da tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada com 18F‐fluordesoxiglicose e das variáveis clínico‐patológicas sobre a sobrevida livre de doença e a sobrevida geral foi analisado.

Resultados

A média (intervalo) de volume metabólico tumoral e glicólise total da lesão e valores de captação padronizados foram 7,63 cm3 (0,6‐34,3), 68,9g (2,58‐524,5) e 13,89 g/mL (4,89‐33,03), respectivamente. Metástase nos nódulos linfáticos e diferenciação tumoral foram variáveis significativas de sobrevida livre de doença e sobrevida geral; contudo, nenhum parâmetro da tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada com 18F‐fluordesoxiglicose estava associado a sobrevida livre de doença e sobrevida geral.

Conclusão

As quantidades dos parâmetros da tomografia por emissão de pósitrons pré‐tratamento não previram a sobrevida em câncer de cabeça e pescoço.

Palavras‐chave:
Câncer de cabeça e pescoço
PET/TC com 18F‐FDG
Prognóstico
Parâmetros metabólicos
Texto Completo
Introdução

Os carcinomas de cabeça e pescoço são uma importante causa de mortalidade em humanos. São entidades clinicamente heterogêneas que apresentam disparidades no curso natural ou no comportamento clínico, dependendo da localização do tumor e de variáveis histopatológicas, como tamanho do tumor, estágio, metástase nos nódulos linfáticos, margem cirúrgica e invasão linfovascular.1,2 Contudo, apesar da avaliação cuidadosa desses fatores, não é possível prever de forma confiável o resultado do tratamento em pacientes.

A tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada (PET/TC) com 18F‐fluordesoxiglicose (18F‐FDG) tem como base o metabolismo da glicose do tumor e serve como marcador da atividade metabólica tumoral em termos de viabilidade e proliferação de células. Ela foi aplicada com sucesso no estadiamento pré‐tratamento, na avaliação de resposta ao tratamento e no acompanhamento pós‐tratamento. Ela é superior à tomografia computadorizada e ao diagnóstico por imagem de ressonância magnética na detecção de carcinomas de metástase primária desconhecida, de nódulos linfáticos cervicais ou metástase a distância.3,4

Recentemente, o volume metabólico tumoral (MTV) e a glicólise total da lesão (TLG) com 18F‐FDG, combinados com o volume tumoral e a atividade metabólica de todo o tumor, foram apresentados como biomarcadores prognósticos em diversas lesões malignas sólidas; contudo, seus valores prognósticos não foram bem estabelecidos.5,6 O valor do MTV já havia sido identificado em pacientes com carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (HNSCC) que receberam radioterapia.7 Porém, a pergunta específica de qual é o melhor parâmetro para prever o resultado continua sem solução.

Fizemos este estudo retrospectivo para determinar o retorno de parâmetros quantitativos da PET/TC com 18F‐FDG pré‐tratamento e variáveis histopatológicas na previsão de sobrevida global (SG), sobrevida livre de doença (SLD) e metástase nos nódulos linfáticos.

Método

Este estudo retrospectivo foi aprovado pelo conselho de revisão institucional (19‐12‐2018/423).

Pacientes

A população deste estudo retrospectivo consistiu em pacientes com carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço em estágio avançado, que envolvia a orofaringe, a hipofaringe, a cavidade oral e a laringe e que foram submetidos a PET/TC com 18FDG para estadiamento inicial entre janeiro de 2015 e junho de 2016. Os critérios de exclusão foram histologia de carcinoma de células não escamosas, tratamento anterior, evidência de metástase a distância. Os cânceres originados na glândula salivar, tiroide e seios paranasais também foram excluídos. Foram incluídos neste estudo 47 pacientes. Todos os pacientes foram submetidos à ressecção cirúrgica do tumor primário com dissecção do pescoço cervical seguida de radioterapia com ou sem quimioterapia concomitante. As indicações de tratamento adjuvante pós‐operatório foram baseadas nas características histopatológicas pós‐operatórias. Todos os pacientes foram monitorados por no mínimo dois anos.

PET/TC com 18F‐FDG

Os pacientes com nível de glicose abaixo de 200 mg/dL jejuaram por 6 horas antes da infusão intravenosa de 0,1 mCi/kg de 18F‐FDG. Foi feita PET/TC com a GE Discovery 710. Foi feita TC (50 mAs, 120kV, 3,75mm de espessura da seção) sem administração de contraste intravenoso. Foi feito um PET imediatamente após a TC e foram digitalizadas imagens de todo o corpo, desde a base do crânio até a parte superior da coxa em uma média de 7‐8 posições (2 minutos por posição).

Análise de imagem

A região volumétrica de interesse foi posicionada sobre áreas de captação anormal de 18F‐FDG. Os valores de captação padronizados (SUVmax e SUVmean), do volume metabólico tumoral (MTV) e a glicólise total da lesão (TLG) do tumor primário e os nódulos linfáticos do pescoço foram avaliados para cada paciente. Foi usado um limite de 42% da intensidade máxima do sinal para delinear o MTV. A TLG foi calculada como o produto da média da lesão, da captação padronizada e do MTV. A captação de FDG foi definida de forma positiva qualitativamente quando uma captação focal de FDG foi maior do que a biodistribuição normal da atividade secundária de FDG. Após correlacionar os achados anormais de TC, o aumento da captação focal de FDG foi aceito como doença. Quando os nódulos linfáticos positivos foram avaliados, seu tamanho e sua atividade metabólica foram descritos. Na presença de mais de um nódulo linfático, os nódulos linfáticos anatomicamente maiores e mais ativos foram descritos.

Análise estatística

Toda a análise estatística foi feita com o software SPSS, versão 15.0 (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA) para Windows. A análise univariada foi usada para identificar fatores clínicos e parâmetros de diagnóstico por imagem preditivos de sobrevida livre de doenças (SLD) e sobrevida geral (SG) ao usar a fórmula ×2 ou o teste exato de Fisher. Determinamos os valores de corte de vários parâmetros de captação de FDG (SUVmax, MTV, TLG). As curvas de sobrevida livre de doenças (SLD) e sobrevida geral (SG) foram calculadas com o método Kaplan‐Meier. O teste log‐rank foi usado para comparar as taxas de sobrevida segundo os parâmetros de diagnóstico por imagem. Na análise univariada, todos os pacientes foram separados em dois grupos com base no SUVmax, no MTV e na TLG. As relações entre os dois grupos de cada parâmetro de captação de FDG com sobrevida e metástase nos nódulos foram comparadas com o teste de χ2. O valor de p inferior a 0,05 foi considerado significante.

ResultadosCaracterísticas dos pacientes

Foram incluídos neste estudo 47 pacientes. O grupo do estudo foi composto de 40 homens e sete mulheres com idade média de 63 anos (variação 43‐89). Todos os pacientes incluídos neste estudo foram diagnosticados com HNSCC, inclusive 16 com tumores em estágio IV, 15 com estágio III e 16 com estágio II de acordo com o sistema de estadiamento tumor, nódulo e metástase (TNM). A laringe foi o local mais comum de tumor primário, observado em 31 pacientes (65,9%). A indiferenciação foi observada em 20 pacientes (42,5%). A progressão do tumor foi identificada em oito pacientes (17%): tumor localizado em dois (4%) pacientes, tumor em uma região em três pacientes e em locais distantes em três pacientes durante o acompanhamento;39 pacientes sobreviveram sem a doença por 3 anos.

A média de MTV e TLG e SUVmax foi 7,63 cm3 (0,6‐34) 68,9g (2,58‐524,5) e 13,89 g/mL (4,89‐33,03), respectivamente. Não houve relação significante entre os parâmetros da PET e a sobrevida. Somente a metástase nos nódulos linfáticos e a diferenciação do tumor foram significantes (tabela 1). Os valores de SUVmax, MTV e TLG não foram significantes em pacientes com metástase nos nódulos linfáticos. O estadiamento segundo o sistema TNM e a invasão perineural ou perivascular foram significantemente associados à metástase nos nódulos linfáticos (tabela 2). A partir da análise da curva ROC, os valores de corte de SUVmax, MTV e TLG em pacientes com relação de sobrevida são apresentados na figura 1.

Tabela 1.

Análise dos parâmetros de PET/TC e parâmetros clínico‐patológicos com relação a SLD e SG

Variáveis  SLD de 3 anos (%)  valor de p  SG de 3 anos (%)  valor de p 
Linfonodo lateral    0,051    0,044 
Metástase  68    56   
Reativo  82    78   
TNM    0,0473    0,291 
Estágio 1‐2  92    92   
Estágio 3‐4  79    71   
Diferenciação    00,5    0,012 
Indiferenciação  95    88   
Pouca diferenciação  83    82   
Muita diferenciação  67    47   
Tamanho do tumor    0,769    0,477 
0‐2 cm  80    100   
2‐4 cm  82    73   
Até 4 cm  90    80   
Invasão PN‐PV    0,187    0,480 
PN ou PV (+)  44    86   
PN ou PV (‐)  91    73   
SUVmax    0,507    0,222 
≥ Nível médio  84    80   
≤ Nível médio  84    71   
TLG    0,560    0,168 
≥ Nível médio  81    61   
≤ Nível médio  86    94   
MTV    0,380    0,264 
≥ Nível médio  75    51   
≤ Nível médio  78    84   

Avaliação feita por meio do teste exato de Fisher bilateral ou teste χ2

PN, Invasão Perineural; PV, Invasão Perivascular.

Tabela 2.

Relação entre parâmetros da PET e parâmetros histopatológicos e metástases em nódulos linfáticos

Variáveis  Metástase no nódulo linfático lateralvalor de p 
  Positivo  Negativo   
TNM      0,005 
Estágio 1‐2  10   
Estágio 3‐4  16  10   
Diferenciação      0,658 
Indiferenciação  10   
Pouca diferenciação   
Muita diferenciação   
Estágio de pT      0,0585 
T1   
T2  11  14   
T3‐T4   
Invasão PN‐PV      0,003 
PN ou PV (+)   
PN ou PV (‐)  22   
SUVmax      0,307 
≥ Nível médio  11  11   
≤ Nível médio   
TLG      0,721 
≥ Nível médio  13   
≤ Nível médio  11   
MTV      0,759 
≥ Nível médio  12  10   
≤ Nível médio  10   

Avaliação feita por meio do teste exato de Fisher bilateral ou teste χ2

PN, Invasão Perineural; PV, Invasão Perivascular.

Figura 1.

Análise da pesquisa de parâmetros metabólicos da PET/TC com 18F‐FDG.

(0,38MB).
Discussão

A PET/TC com FDG, que presta informações anatômicas e funcionais ao mesmo tempo, é útil na detecção das metástases de tumores primários, tumor primário síncrono, planejamento de radioterapia (RT), avaliação da resposta ao tratamento e vigilância da recidiva do tumor e de metástases após o tratamento.1 O diagnóstico funcional por imagem da PET/TC com FDG pode prestar informações metabólicas sobre tecidos malignos e possibilitar a identificação da carga tumoral com mais precisão. Diversos parâmetros da PET com F‐FDG foram investigados em tumores sólidos. O MTV, medida do volume do tumor que exibe a captação de F‐FDG e quantifica a carga tumoral geral, é uma variável preditora de resultados mais precisa do que o SUVmax. A TLG foi desenvolvida para aferir a atividade metabólica em uma lesão tumoral.8–10 Portanto, os parâmetros com base em volume, como o MTV e a TLG, podem refletir a carga metabólica do tumor ativo de forma mais precisa que o SUVmax.

Muitos estudos mostraram que os valores elevados de MTV, TLG e SUVmax estão associados a um prognóstico pior.7,11,12 O SUVmax pré‐tratamento foi usado para avaliar a agressividade da doença, a resposta ao tratamento, a detecção precoce de recidiva e o resultado; contudo, estudos anteriores e este mostraram que valores elevados de MTV, TLG e SUVmax não estavam significantemente associados à metástase nos nódulos linfáticos e à sobrevida.13,14 O risco de metástase nos nódulos linfáticos e os valores reduzidos de SG e SLD não foram mais altos em pacientes com valores elevados de MTV, TLG e SUVmax. A captação elevada de FDG estava correlacionada com estágios avançados de tumores primários (pT) e tumores nos nódulos linfáticos (pN). Contudo, o SUVmax do tumor primário, inclusive metástase nos nódulos linfáticos, não foi confirmado como fator clínico preditivo significante do desfecho em pacientes com HNSCC. Neste estudo, valores mais baixos de SUVmax não demonstraram taxas mais elevadas de SG e SLD com relevância estatística.

O estadiamento segundo o sistema TNM e os parâmetros histopatológicas são fatores prognósticos importantes de HNSCC.1 O estadiamento patológico de tumores (T) e nódulos linfáticos (N) foi um fator preditivo significante do resultado clínico do estudo de Le Tourneau et al.15 Pelo contrário, outros estudos apresentaram resultados diferentes e os estágios de pT e pN não previram o resultado do tratamento e a sobrevida.16,17 Neste estudo, o estágio e a invasão perineural e perivascular foram associados de forma significante a metástases nos nódulos linfáticos. Somente as metástases em nódulos linfáticos e a diferenciação tumoral foram associadas à redução de SG e DFS.7

Nosso estudo apresentou várias limitações, inclusive seu modelo retrospectivo, o baixo número de pacientes e a ausência de 5 anos de SG e SLD. Os cânceres de cabeça e pescoço mostram uma disparidade no curso natural ou no comportamento clínico, depende da localização primária e das propriedades histopatológicas.

Conclusão

Os valores de MTV, TLG e SUVmax pré‐tratamento não previram um mau prognóstico em nosso estudo. Somente a diferenciação tumoral e as metástases em nódulos linfáticos foram associadas à baixa sobrevida. A invasão perineural e perivascular e o estadiamento segundo o sistema TNM foram preditores das metástases em nódulos linfáticos. São necessários estudos prospectivos adicionais com alto número de pacientes para validar os preditores prognósticos desses biomarcadores funcionais derivados da PET/TC.

Conflitos de interesse

Os autores declaram não haver conflitos de interesse.

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Como citar este artigo: Aslan H, Cekin G, Pinar E, Yazir M, Imre A, Songu M, et al. Prognostic value of 18F‐FDG PET/CT parameters and histopathologic variables in head and neck cancer. Braz J Otorhinolaryngol. 2021;87:452–6.

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